O relatório da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), liderada por Carlos Tavares, sobre o governo das sociedades cotadas em Bolsa apontou os holofotes para Miguel Pais do Amaral, gestor em 73 empresas. Acontece que o Conde da Anadia é accionista em praticamente todas, o que justifica a situação aparentemente insólita.
Menos natural é a acumulação em diversas empresas, sem ligação entre elas, de um pequeno grupo de poderosos que, entre administrações, assembleias gerais e outras comissões, manda verdadeiramente em Portugal. Também relevantes são os rendimentos deste mandarinato, especialmente do que está em funções não executivas e que em cada reunião é pago a peso de ouro.

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