Exposição de conteúdo crítico-humorístico, composta por 104 caricaturas de personalidades da sociedade portuguesa, da política, ao teatro, música, televisão e desporto, instaladas com adereços, patente no Museu do Vinho Bairrada, em Anadia, até ao dia 19 de Abril de 2009.

Publicado em Os EuGenios

Será que o Paulo "Cagido" tem razão quando diz que "ELEIÇÕES É SINÓNIMO DE CONSTRUÇÕES"?

Não tiro conclusões, mas tomemos atenção ao site da Câmara Municipal de Anadia:

A cabeça-de-lista dos 15 Delegados da Secção de Anadia à Assembleia Distrital de Aveiro, Lígia Seabra, afirmou que não reconhece legitimidade à Comissão Distrital Alargada do PSD de Aveiro para “chumbar” o candidato José Manuel Ribeiro à presidência da Câmara de Anadia. “Não há fundamentos para chumbar o seu nome”, frisou. No seu entender, houve “um abuso de direito que resulta da interpretação distorcida dos estatutos”, acrescentando que “não podem chumbar nomes porque lhes apetece ou porque não gostam deste ou daquele. A decisão não tem qualquer legitimidade. Excederam os limites impostos pela boa-fé”. Apesar de não ter afirmado directamente, Lígia Seabra deu a entender que a votação poderia estar viciada à partida. A cabeça-de-lista deu ainda a conhecer o conteúdo de uma mensagem lida durante a reunião da Assembleia Distrital do PSD de Aveiro que decorreu no passado dia 6 de Março, onde é dada a conhecer a indignação sobre a votação da Comissão Distrital e, ao mesmo tempo, a disponibilidade para gerar os consensos necessários por forma a evitar a quebra da unidade que sempre existiu no concelho.
No referido documento foram tecidas fortes criticas a Litério Marques. Segundo o mesmo “reforçar as condições de renovação política é essencial à saúde da democracia no concelho de Anadia, que necessita de sair do desafogo “autoritário” em que tem estado mergulhado”. Lígia Seabra salienta que “o Partido não pode servir para legitimar aqueles que violam os mais elementares direitos da democracia pondo em causa o seu legítimo exercício que se torna abusivo e, por isso, contrário ao bem comum”, acrescentando que “os militantes do concelho de Anadia sempre estiveram e estão unidos de maneira a dar ao concelho uma maioria política que sustente o exercício do poder camarário. O que lamentam é a falta de actuação transparente e de certas pessoas e órgãos que deram guarida a quem se apresenta aos jornais e não manifesta qualquer intenção de se candidatar nos órgãos próprios do Partido, seja na anterior Comissão Política Concelhia, seja na actual, seja no Plenário de Assembleia de Secção convocado para o efeito, onde esteve presente e não se apresentou como tal”.
No que respeita ao nome de José Manuel Ribeiro diria que “este não sofre de qualquer tipo de inibição que o impeça do exercício de cargos públicos antes constitui ‘uma mais-valia de renovação dos cargos autárquicos’ e tem o perfil pessoal e político definido nos termos dos Princípios Orientadores do Partido” e, acima de tudo, “tem a coragem política para aceitar estar ao serviço da causa pública e do Partido onde a sua presença vale mais que si próprio”, pois “representa o sentir de um colectivo que quer olhar livremente para o futuro do concelho de Anadia, que não quer estar mais escravo da vontade de um homem só que há muito deixou de ter qualquer maioria política que o sustente”.

Publicado em Região Bairradina

Maria do Céu Castelo-Branco não é, pelo menos para já, a candidata oficial do CDS às autárquicas do final deste ano no concelho de Anadia. Notícias vindas a público nas últimas semanas na imprensa local davam conta da intenção do partido de ratificar o nome daquela que seria a primeira mulher a concorrer à presidência da câmara local, e que chegou a ser votado numa assembleia concelhia. No entanto, o resultado dessa consulta aos militantes foi impugnado pelo deputado municipal António Cavadas, para quem é claro que houve “um conjunto de ilegalidades, por falta de conhecimento do presidente da concelhia”, e recorda que a escolha deveria ter sido feito por escrutínio secreto, e não de braço no ar, como efectivamente aconteceu. “O senhor presidente da Distrital já me garantiu que a votação realizada não tem qualquer validade, e que terá de se fazer uma nova assembleia para os militantes elegerem o candidato que pretendem”, afirmou António Cavadas ao «Região Bairradina», mostrando-se surpreendido e indignado com o anúncio agora feito. Reiterando a sua convicção de que até ao momento “não há qualquer candidato oficial do CDS” à Câmara Municipal de Anadia, o deputado confirmou a sua disponibilidade para avançar contra Litério Marques, mas com a condição de ter autonomia na escolha da lista que apresentar ao município.