No dia anterior à sua última lição como docente, o ex-ministro da Saúde Correia de Campos partilhou uma outra que aprendeu com a política: «Não se pode ter razão antes do tempo».

O ex-ministro, que em 2008 deixou a pasta da Saúde que dirigia no Governo de José Sócrates, por não ter mais condições perante a crescente contestação à reestruturação da rede das urgências, reconhece que teve «uma relação por vezes conflituosa com uma parte dos cidadãos».

Em entrevista à Agência Lusa, a propósito da sua última lição, que sexta-feira profere na Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), Correia de Campos disse que «os protestos, não impediram que tivesse razão, embora cedo demais».

«Não foi bom ter razão antes do tempo», sublinhou, mostrando-se de «consciência tranquila, satisfeito e realizado».

Correia de Campos referia-se, nomeadamente, à forte contestação da população de Anadia contra o encerramento da urgência do Hospital José Luciano de Castro.

A Federação Portuguesa de Ciclismo organiza, nos dias 06 e 07 de julho, o Congresso Internacional de Ciclismo, que terá como lema “Pistas para o Futuro” e contará com a presença, entre outros, de Pat McQuaid e Jean-Marie Leblanc.

A iniciativa vai contar com um forte contingente estrangeiro, do qual farão parte o presidente da União Ciclista Internacional (UCI), Pat McQuaid, o presidente da União Europeia de Ciclismo, Wojciech Walkiewicz, o histórico diretor da Volta a França Jean-Marie Leblanc, o professor José Luis Algarra, antigo diretor-técnico da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), e o responsável médico da UCI, Mario Zorzoli.

«O ciclismo é uma modalidade extremamente completa e complexa. Toda esta panóplia de motivos de interesse estará presente no Congresso, uma iniciativa que visa analisar o presente da modalidade, tendo por base o conhecimento que transportamos do passado, mas sempre com uma meta em vista: encontrar respostas para que a modalidade possa continuar a evoluir no futuro», afirmou o presidente FPC, Artur Lopes, em comunicado.

Exmo. Srs.

Como cidadã portuguesa e habitante do município de Anadia, venho por este meio expressar a minha indignação e incompreensão pelo facto da Câmara Municipal de Anadia ter estado fechada na segunda-feira de Páscoa dia 09.04.2012.

A tolerância de ponto dada aos funcionários desta instituição é, no contexto actual do país, no mínimo revoltante e quase insultuoso para os contribuintes.

Muitos cidadãos, eu inclusive, trabalhador do sector privado, quiseram aproveitar esse dia, que para nós é um dia de férias, para poder tratar de alguns assuntos pessoais na Câmara Municipal. Esta ida foi inglória. 

Ficamos assim obrigados a perder um dia de trabalho, perder a remuneração de um dia ou perder mais um dia de férias para poder tratar de assunto pendentes.

Enquanto o país atravessa uma situação económica muito difícil. Num país onde é pedido a colaboração de todos para ultrapassar este momento crítico, num país onde os nossos impostos elevadíssimos estrangulam os cidadãos, num país de sacrifícios, mais uma vez a função pública dá o pior exemplo de todos.

Obrigada a Câmara de Anadia por desperdiçar parte dos meus impostos e desprezar a sua população.

Uma cidadã indignada.

Fátima Santos

Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Maria João Passão substitui José Afonso, que assumiu funções de presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (Aveiro), em fevereiro deste ano.

Em funções desde a passada segunda-feira, a nova administradora do Hospital de Anadia foi nomeada no passado dia 20 de março.

Juntamente com Maria João Passão, o Conselho de Administração integra, como diretor clínico, o médico Rui Manuel da Cruz Simões e como enfermeiro diretor, Pedro Manuel dos Santos Nogueira.

A JB, Maria João Passão adianta que pretende manter as 15 especialidades existentes no serviço de Consulta Externa, assegurando que os utentes referenciados sejam atendidos em tempo adequado. Por outro lado, quer aumentar o número de consultas externas realizadas, assim como pretende aumentar a produção na cirurgia de ambulatório.