Ontem, entre outras questões, discutiu-se o Orçamento Municipal de Anadia para o ano de 2010: discussão pouco esclarecedora, tocando demasiados pontos fora do tema e sendo patente que os partidos da oposição têm muito para percorrer para colocar em cheque Litério Marques...
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Na bancada do Partido Socialista Cardoso Leal afirmou ser o PS local contra a demolição do antigo mercado municipal para dar lugar a uma rotunda e a favor de uma solução que reavive o centro de Anadia, com outras actividades; pela primeira vez o PS, sem meias palavras, defende a não demolição mas, infelizmente, nada propõe em alternativa...
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(...) André Henriques(...) Questionou também Litério Marques quanto ao número de funcionários ao serviço da Câmara e natureza do vínculo dos mesmos.
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Curioso foi ver Rui Marinha fazer um virginal golpe de rins, dizendo que "as obras estão aí, não as negamos"; foram precisos mais de cinco anos e duas derrotas massivas para perceber que não reconhecer (algumas) evidências e querer negar o que todos vêm não resultam de forma alguma...
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Ou virando-se [Litério Marques] para a bancada do PS e dizendo, de forma irónica, que esperava que, concordando este partido com o núcleo do diploma, votasse a favor, mas compreendendo o voto contra por ser da oposição...
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A intervenção daquele deputado [Sidónio Simões] pautou-se por enumerar as irregularidades de que padece o Orçamento, entre outras a não publicação dos dados de execução orçamental dos últimos dois anos no site da Câmara Municipal de Anadia, a não informação do custo das obras por administração directa, a forma de execução das lombas na estrada, a realização de obras no centro de Anadia sem acessos para pessoas com deficiências motoras; levantou também a questão de ter sido aprovado um empréstimo de 4,6 milhões de Euros com o fito de construir o centro escolar de Anadia e Velódromo de Sangalhos quanto apenas 2,5 milhões de Euros estão previstos com esse desiderato.
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Litério Marques, visivelmente agastado, iniciou um quase diálogo directo acerca da parentalidade do atraso na revisão do PDM; aliás, o tema foi uma forma muito benéfica para a não discussão que realmente constava da ordem do dia, inquinando o decurso dos trabalhos.

Uma nota para dizer que é para isso que o presidente da Assembleia ocupa o cargo. É para não deixar os deputados desviarem-se da ordem de trabalhos.

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Debate tépido, com um partido da oposição visivelmente ao ataque (CDS-PP), um partido visivelmente inoperante (PSD) e um estranhamente apático (PS).
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Excerto de texto publicado por André Ferreira de Oliveira em Política com Alma

A sinistralidade diminuiu no distrito de Aveiro, mormente nas zonas urbanas policiadas pela PSP. José Mota, governador civil do distrito esteve ontem, segunda-feira, em duas operações "stop" a sensibilizar os condutores contra os excessos.

"A sinistralidade não tem vindo a aumentar, mas a diminuir no distrito de Aveiro, embora as estatísticas sejam sempre complicadas porque basta um acidente, por exemplo, com um autocarro, para subirem logo", confidenciou ao JN o governador civil de Aveiro.

José Mota esteve ontem na estrada a acompanhar duas operações stop da PSP, junto à rotunda do Marnoto (Aveiro) , no acesso à A25 e da GNR na rotunda da Malaposta (Anadia) numa acção de sensibilização junto dos condutores contra os excessos, tendo distribuídos alguns panfletos a alertar que as "Boas Festas dependem de todos nós".

"É uma campanha que se realiza no distrito de Aveiro aproveitando esta época de Natal para sensibilizar os cidadãos, nomeadamente os que conduzem, para que devem cumprir as regras de trânsito, nomeadamente evitar os excessos de álcool e de velocidade e respeitarem os outros", acrescentou José Mota.

"Respeitando os outros estamos a respeitar a nós próprios", acrescentou. (...)
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Excerto de notícia publicada no JN