Cerca de 40 pessoas dos concelhos de Anadia e Oliveira do Bairro rumaram para o País Basco, em Espanha, para trabalhar nas vindimas, com a expectativa de ganhar algum dinheiro. No entanto, dizem ter sido enganados e escravizados, por terem sido submetidos a um regime de cativeiro semelhante à escravidão.
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De Anadia, mais concretamente da freguesia de São Lourenço do Bairro, o JN também ouviu Filipe Marques, que em virtude de estar desempregado julgou estar a aproveitar uma oportunidade. Mas na hora da chegada lamentou as condições não serem as acordadas ainda em Portugal.
Nos cinco dias que permaneceu no País Basco, ao ver-se sem o Bilhete de Identidade decidiu regressar à pátria, temendo que o pior pudesse acontecer.
O angariador da mão-de-obra, Joaquim Pinho, era contactado na freguesia de Amoreira da Gândara, Anadia. Também o autocarro era apanhado pelos trabalhadores naquele local.
Ao JN, o responsável pelo recrutamento disse não entender as queixas, chegando a afirmar que só duas ou três pessoas se mostraram descontentes e por não quererem trabalhar. Joaquim Pinho garantiu que todos foram ganhar mais do que em Portugal e esclareceu que vai continuar a recrutar trabalha-dores para fazer as vindimas naquela região vitivinícola, onde é feito o vinho mais setentrional de Espanha.

Entre 2004 e 2006, a O2, de Manuel Godinho, apresentava a REN como um dos seus melhores clientes. Mas, já desde 2002 que o presidente da REN, José Penedos, receberia valiosas prendas de Natal de Godinho, apurou o JN.

E ao filho daquele ex-governante do PS, Paulo Penedos, terão sido entregues 270 mil euros, para que garantisse, junto do pai, a renovação do contrato de gestão global dos resíduos da REN, o que conseguiria, e informação privilegiada de concursos e consultas. Aqui, destacou-se, este ano, um contrato na Central de Crestuma, em Vila Nova de Gaia.
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Outras empresas

Há pelo menos mais meia dúzia de empresas do sector empresarial do Estado onde a Polícia Judiciária de Aveiro detectou operações de gestão de resíduos com recurso a práticas alegadamente criminosas. Foi o caso do levantamento irregular de transformadores das subestações de Mogofores (Anadia) e de Atouguia (Peniche) da EDP; da recolha de resíduos de uma empresa do grupo Empordef, que gere participações sociais tuteladas pelos ministérios das Finanças e da Defesa; da recolha de resíduos de um estaleiro da Estradas de Portugal, em Viseu; do desmantelamento de 30 carruagens da CP na estação do Pinheiro; da subtracção de mais de uma centena de resíduos nobres da Lisnave.
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Notícia do JN