Conceição - a anadiense brasileira

11/06/2009 09:53:00 da tarde Publicado por Jolly Jumper

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Maria da Conceição Tavares, pessimista com os Estados Unidos e o mundo, tem crítica menos dura para o Brasil, “que vai bem na crise”.
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Fiel ao seu estilo questionador e arrebatado, a economista Maria da Conceição Tavares continua contestando as apostas dos mercados financeiros. “A crise não acabou”, alerta a decana dos economistas brasileiros e representante da tradição crítica do pensamento econômico latino-americano, no melhor estilo de Celso Furtado. “Com a subida das bolsas, fica todo mundo no oba-oba e parece que passou. O mau sintoma é justamente a bolsa ter refluído, os bancos terem voltado a ganhar dinheiro. Isso é simplesmente aparência.” (...)
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A seu ver, o governo Obama não está tendo apoio suficiente para fazer as mudanças necessárias. “Não dá para fazer reforma da saúde porque os laboratórios e os seguros de saúde não querem. Não dá para fazer reforma financeira porque os bancos não querem. Como é uma sociedade de lobby pesado, fica difícil reformar.”(...)
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Conceição tem 55 anos de Brasil. Chegou em fevereiro de 1954, casada com o engenheiro português Pedro Soares. A filha Laura nasceria meses depois. Naturalizou-se em 1957. Seu segundo marido, Antonio Carlos Macedo, professor de ciências biológicas da UFRJ, é o pai de Bruno, 44 anos. É amistoso seu relacionamento com os ex-maridos.

Portuguesa de Anadia, nascida em 24 de abril de 1930, formada em matemática em Lisboa, Conceição conta que optou pela economia influenciada por três clássicos do pensamento econômico brasileiro: Celso Furtado (1920-2004), Caio Prado Jr. (1907-1990) e Ignácio Rangel (1908-1994) – que a despertou para as questões relacionadas ao capital financeiro. “Eles marcaram profundamente minhas ideias.”

Na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Conceição foi aluna de Octávio Gouvêa de Bulhões (1906-1990) e Roberto Campos (1917-2001). Escreveu centenas de artigos e vários livros, dos quais o clássico dos clássicos é “Auge e Declínio do Processo de Substituição de Importações no Brasil – Da Substituição de Importações ao Capitalismo Financeiro”, de 1972. O texto original foi escrito no fim dos anos 1960, quando chefiava o escritório da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) no Brasil. Na época da ditadura militar, autoexilou-se no Chile, depois de escapar da prisão graças à intervenção de Mario Henrique Simonsen, seu ex-aluno, ministro do governo Geisel.(...)

Uma entrevista de uma anadiense naturalizada brasileira a não deixar de ler AQUI.
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Ainda a dizer que o ASG já havia feito referência a esta Senhora num post intitulado "As coisas que a Wikipedia nos ensina..."

MAÇONARIA NA MEALHADA

11/06/2009 09:16:00 da tarde Publicado por Jolly Jumper

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A maçonaria é uma associação de carácter universal, cujos membros cultivam a filantropia, justiça social, aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia e igualdade, aperfeiçoamento intelectual e fraternidade, é assim uma associação iniciática, filosófica, filantrópica e educativa. Os maçons estruturam-se e reúnem-se em células autónomas, designadas por oficinas, ateliês ou (como são mais conhecidas e correctamente designadas) Lojas, "todas iguais em direitos e honras, e independentes entre si."

Vai abrir nos próximos meses, na Mealhada, uma loja maçónica pertencente à Grande Loja Nacional Portuguesa – a obediência regular e tradicional masculina reconhecida pela Maçonaria Regular Continental. A loja mealhadense começará por incluir maçons naturais ou residentes no concelho da Mealhada ou na zona centro, que, no momento, se encontram associados a outras lojas espalhadas pelo país.
O maçon responsável pela criação de condições para abertura da loja, e o objectivo da abertura desta estrutura no concelho da Mealhada passa pelo facto de haver um número de maçons que o justifica e e esses manifestam vontade de a Mealhada o concelho escolhido na zona centro.

Haverá na Mealhada entre sete a quinze maçons estando, alguns deles, adormecidos – temporariamente sem actividade em nenhuma loja. A Maçonaria quer expandir a prossecução dos ideais e acolher mais pessoas da zona centro do país.

Ao que parece o interesse é acima de tudo, que a zona centro possa usufruir, também, da acção maçónica enquanto possibilidade de crescimento espiritual dos indivíduos.
Apesar de as actividades maçónicas serem normalmente reservadas, desta vez há um interesse na divulgação da informação da abertura da loja através da comunicação social e não só, isto porque há uma necessidade de desmitificar o que de errado se diz da Maçonaria e combater essa ignorância com o esclarecimento das pessoas.

Se podesse tambem seria Maçon...

Fonte : JM
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Publicado em Thoughts on Mealhada