ISTO PREOCUPA-ME
4/05/2012 06:24:00 da tarde Publicado por Jolly Jumper
É muito comum ver este senhor, em Anadia, junto aos contentores do lixo, procurando cartão ou algo mais, não tenho bem a certeza.
Será que a Troika pensou/pensa nestas situações, nestas pessoas?
De uma coisa tenho eu a certeza: a AMI e outras instituições de solidariedade social do nosso concelho e restante país, pensam e não se esquecem destas pessoas, muitas das vezes substituem aqueles que têm a responsabilidade de as cuidarem.
Permite-se destruir a História de Anadia?
4/05/2012 11:20:00 da manhã Publicado por Jolly Jumper
Infelizmente habituaram os Munícipes a isto e estes calam-se...
Primeiro foi com o Cine-Teatro São Jorge.
Agora com o Matadouro Municipal!
Noticia o Semanário da Região Bairradina que o Executivo Municipal - votos positivos dos Vereadores do PSD e...abstenção dos Vereadores do PS - deliberou demolir o Matadouro, para dar lugar a (mais uma!) rotunda, a menos de meia centena de metros da existente, a repuxada; tudo a bem da pseudo Regeneração Urbana...
Se a deliberação teve ou não lugar desconhece-se: do sítio da Internet da Câmara Municipal de Anadia nada consta, sendo que inexiste ainda a ata da reunião de 28 de Março de 2012...
Mas já estamos cansados da estória...
Deixa-se o edifício sem qualquer cuidado, entregue "às silvas e aos bichos" e depois diz-se, candidamente, que não oferece condições de salubridade e segurança, que tem que ser demolido em prol do bem comum...
Porém, o Matadouro não apresenta paredes em ruína, nem tetos desabados...A opção pela sua destruição é o que é: uma intencional opção, pela destruição de tudo o que constitui a memória local em prol da dita modernidade...
E quanto à natureza jurídica do imóvel, que dizer?
Estão a ser tomados passos para preservar o espaço? Permitirão evitar - mais uma! - demolição?
O edifício do Matadouro é, na sua versão atual, o mais antigo imóvel municipal e público de Anadia; era o único que resistia às constantes investidas destruidoras dos Executivos liderados por Litério Marques.
Os Munícipes vão assistir passivamente à destruição do último reduto histórico?