Na Bairrada não há só leitão e bons vinhos, mas, sobretudo, muitas mulheres bonitas.
Prova disso são as várias jovens que foram eleitas Miss de cada um dos sete concelhos que formam a Bairrada. Os concursos foram realizados ao longo de todo o ano de 2009, pelo Estúdio Marques.
Aqui ficam elas, para serem apreciadas:
- Miss Aveiro ChocolateChocolate 2008 - Mónica Silva, Aveiro
- Miss Mealhada Chocolate Chocolate 2008 - Éden Rico, Mealhada
- Miss Anadia Estalagem de Sangalhos 2008 – Cátia Silvério, Levira Anadia
- Miss Águeda Estudio Marques 2008 - Daniela Santos (Aguada de Baixo) 18 anos
- Miss Cantanhede ChocolateChocolate 2008 - Patrícia Sampaio, Febres
- Miss Vagos Loja das Gangas 2008 - Cristina Ferreira, Vagos
- Miss Oliveira do Bairro Dom Rogério 2008 - Bia Silva Oiã
Nos próximos dias 20, 21 e 22 de Março, realizar-se-à a 3ª Edição da Universidade da Europa, na Curia. A Universidade da Europa, promovida conjuntamente pelo PSD, a JSD, o Instituto Sá Carneiro e o PPE é um evento que conta com a presença de mais de 100 jovens, de elevado potencial e um naipe de formadores e oradores de grande qualidade, que durante 3 dias, vivem uma jornada de estudos intensivos sobre assuntos relacionados com a Europa e o Mundo.
O processo de candidaturas está já aberto.
Para mais informações:
www.psdeuropa.org/univeuropa/
Hoje vi finalmente a Sábado com a reportagem relativa aos verdadeiros amores de António de Oliveira Salazar, e qual não foi o meu espanto quando descobri que afinal foram muito mais do que aqueles que a SIC escolheu contar (provavelmente porque as restantes actrizes estavam nas dez novelas que a TVI emite em simultâneo e não havia que chegasse). Já ontem, através de quem sabe, soube da tal condessa,
Carolina Maria José Correia de Sá - que, ao contrário do que contou a SIC, não era Viscondessa de Asseca, mas filha do Visconde. Era sim Condessa (viúva) de Anadia. O Geneall mostrará, curiosamente, que o neto de Carolina Asseca é, nem mais nem menos, que o antigo patrão da TVI,
Miguel Pais do Amaral, futuro Conde de Anadia.
O romance existiu e quase teve direito a casamento. Chegou a haver baile nas Necessidades para que Carolina Asseca aparecesse ao lado de Salazar, que então acumulava o Ministério dos Negócios Estrangeiros com a Presidência do Conselho. A Time de 46 publicou uma fotografia dos dois, que a Sábado volta a publicar esta semana. E o artigo de 46 chamado "How Bad Is the Best?" começava assim: "Last week Portugal produced no big spot news ; it hadn't for 20 years ; it might not for 20 years more if the God he strove so hard to serve spared Antonio de Oliveira Salazar." E vai por aí adiante, fazendo pouco do fado, dizendo que os hot dogs portugueses eram as sardinhas, que não havia progresso...
Na comparação com os outros ditadores, Salazar aparecia como o bom da turma: "Other modern dictators had been men so evil that their personalities obscured the inherent evil of dictatorship. Franco was a barrack-room bully, Mussolini a strutting liar, Hitler a ranting sadist, and Stalin a bloody-minded professor of the art of power. But Salazar was a virtuous man—selfless, intelligent, efficient. If despotism could be benevolent, Salazar's character was ideal material for "the good dictator." (...) he had made such good marks in grade school that his peasant mother, whom he worshiped, called him "the little priest.""
De Carolina Asseca dizia que tinha conhecido o ditador durante a visita da Rainha D. Amélia e acrescentava: "The most significant fact about Salazar's relationship with the Countess is that not even the gossipy Portuguese, not even Salazar's thousands of enemies, suggest that she is his mistress. His reputation for piety is so great that a liaison is considered unthinkable. Many Portuguese hope the rumors that he intends to marry are true; they say marriage might humanize the man whom most of them fear, but whom few love."
20 anos depois Salazar continuava no poder; Carolina Asseca não resistiu à reportagem.
Publicado em Leiam a Imagem
vale de salgueiro, alféolas [registada ontem], em área REN correspondente a máxima infiltração [no entender e denuncia a aquaecuriva]
zona industrial de alféolas, [registada ontem] “mesmo ao lado” e já com infraestruturas de um loteamento industrial.
a REN no concelho de anadia.
a referida denúncia [proc. nº 002/2009] da associação para a defesa do património ambiental e cultural da bairrada, a AQUAECURIVA, em carta registada e dirigida ao Exmo. Sr. inspector geral do IGAOT.
Eis na íntegra o artigo de opinião publicado no Diário As Beiras, Diário de Aveiro e no Semanário da Região Bairradina, do qual sou "articulista" desde o presente mês:
"O município de Anadia, outrora dito a “capital da Bairrada”, encontra-se hoje numa posição de inferioridade face aos concelhos limítrofes: enquanto Águeda, Cantanhede, Mealhada e Oliveira do Bairro apostaram em estratégias de desenvolvimento (mais ou menos) sustentadas e conseguidas, o poder executivo de Anadia permanece desconexo no planeamento e infrutífero na execução, sendo que Anadia apresenta hoje índices demográficos ao nível do pior que existe no distrito de Aveiro.
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Aliado à falta de coordenação e de visão estratégica, ao contrário de concelhos vizinhos, em Anadia não assistimos à instalação de indústria de ponta, nem sequer possuímos zonas industriais devidamente infra-estruturadas. Não se discerne uma coerente estratégia cultural: pese embora a dedicação das diversas instituições e associações do município (quantas vezes hercúleos na acção, não apreciada devidamente), confundem-se equipamentos com produções.
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A nível ambiental, a ainda reduzida taxa de cobertura de saneamento envergonha quantos neste município vivem.A Câmara Municipal de Anadia tem que alterar a sua estratégia, fazendo uma aposta clara nas pessoas.Percebendo que a riqueza de um município não se mede apenas por metros cúbicos de betão, quilómetros de alcatrão ou receita de I.M.I. e Derrama, mas também e sobretudo pela qualidade de vida proporcionada aos seus habitantes, pela satisfação que estes patenteiam e pelo desejo de, de forma activa, participarem no progresso e desenvolvimento da polis.E quanto a políticas de juventude? O concelho apresenta uma das mais baixas taxas de natalidade e assiste-se a uma fuga de jovens para os concelhos limítrofes, onde os esperam empregos mais qualificados e melhores condições de vida;
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na zona serrana do concelho os nascimentos são uma miríade! Mostra-se necessária a adopção de medidas que estanquem esta fuga e, mais importante, promovam a chegada de novas famílias, novos trabalhadores, com os consequentes ganhos para a indústria e economia locais.O cenário que vivemos pode ser alterado, melhorando a qualidade de vida da população e criando factores de atracção para jovens através da adopção de algumas medidas, de reduzido impacto financeiro para o erário da autarquia – devidamente compensado pela chegada de novas famílias e, por aí, de mais receitas de impostos sobre o património, mais rentabilidade do comércio local e aumento do número de postos de trabalho; quais sejam?
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A redução do valor das licenças de construção quando requeridas por casais jovens, com menos de 35 anos, para a construção da primeira habitação permanente;
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A venda, pela autarquia, de terrenos para construção, a preços acessíveis, a casais jovens; como forma de fixação da população e para evitar qualquer intuito especulativo dos beneficiários, inclusão de uma cláusula resolutiva em caso de venda do mesmo por um período até 10 anos;
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O lançamento de um projecto de bairros residenciais de moradias unifamiliares, com espaços verdes e espaços infantis, a custo controlado, permitindo não apenas a casais jovens adquirirem a sua habitação a preços condignos, mas também impulsionar a actividade da indústria da construção civil local;
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Atribuição de subsídio de incentivo à maternidade a casais jovens a partir do segundo filho, com descontos para os espaços culturais e desportivos do município, com escalonamento (até à isenção) em função dos rendimentos do agregado familiar;
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Criação de percursos pedestres, equestres e de desportos radicais (nomeadamente btt), além de percursos geológicos, aproveitando a riqueza geológica e de flora da zona serrana do concelho, incentivando um turismo de maior qualidade e, desta forma, com pequenas unidades de turismo de natureza, fixando população nas zonas mais desertificadas do concelho;
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Reforço de investimento na área ambiental, com programas locais de sensibilização ecológica, implementando centros de compostagem ao nível das freguesias (criando-se, desta forma, uma plataforma intermédia de recolha e gestão de resíduos sólidos alimentares e agrícolas), potenciando a reciclagem de produtos de poda e alimentares e promovendo a agricultura biológica;
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Criação de hortos comunitários, desta forma incentivando formas de agricultura ecologicamente sustentável, uma educação para o ambiente e reforçando os laços comunitários;
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Aposta no associativismo jovem, com disponibilização de espaços para funcionamento de actividades e publicidade das mesmas no boletim municipal.Pequenos gestos, grande significado, máxima repercussão.Anadia não pode continuar à espera.Anadia tem a oportunidade;
Anadia tem que a agarrar!"
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