Soldado de origem anadiense morto no Afeganistão
10/21/2011 11:07:00 da manhã Publicado por Jolly Jumper
Jorge Oliveira devia terminar a sua comissão de serviço antes do final do ano
Jorge Oliveira, um sargento luso-americano residente em Newark, Nova Jérsia, faleceu quarta-feira no Afeganistão, na sequência de um ataque à coluna do Exército norte-americano onde seguia.
Fonte da família disse à Agência Lusa que o soldado, de 33 anos, estava no Afeganistão desde Março. Jorge Oliveira estava integrado no 2.º batalhão, 113.º Regimento de Infantaria, Brigada de Combate de Riversdale, Nova Jérsia. Estava previsto que terminasse a sua comissão de serviço antes do final deste ano.
Este soldado era natural de Samel, no concelho de Anadia. Desde os sete anos vivia Newark, Nova Jérsia, com os pais, Manuel e Armanda Oliveira, e dois irmãos.
O funeral deve ser realizado na segunda-feira, mas fonte da família adiantou que está ainda a ser decidido se o corpo segue para a sua terra natal ou se fica num cemitério local.
A morte de Jorge Oliveira foi anunciada esta tarde pelo Departamento de Defesa, que adianta que o ataque fatal se deu na província de Paktika.
Oliveira morreu «de ferimentos sofridos quando forças rebeldes atacaram a sua unidade com um engenho explosivo improvisado», refere um comunicado divulgado pelo Ministério da Defesa norte-americano.
Jorge Oliveira era detective do xerifado de Essex e muito conhecido entre a comunidade portuguesa local.
22 de outubro de 2011 às 12:30
Um pouco de silêncio , para lhe prestar uma última homenagem.
À família as minhas condolências.
22 de outubro de 2011 às 15:35
Com todo o respeito devido a um defunto, tenho dúvidas enquanto à homenagem.
Eu não o conhecia pessoalmente, não é isso que está em causa. Mesmo com todos os riscos de estar a generalizar, tenho ideia que os militares não vão para contextos de guerra nem por patriotismo nem por maluqueira, mas sim por dinheiro, (algum) reconhecimento e porque lhes fizeram a cabeça.
O contrato é muito simples: se tudo correr bem, ganhas muito dinheiro; se correr mal, entregamo-lo à tua família. O risco é alto, mas a recompensa é choruda. Por fim, para ajudar a desempatar isto tudo, há muita gente interessada que este pesoal vá para contextos de guerra. Não são apenas dos EUA, de Portugal também...