Posição do Sindicato dos Professores da Região Centro
1/31/2011 04:41:00 da manhã Publicado por Sérgio Bandeira
Também na região centro, colégios privados com contrato de associação fizeram alguns dias de protesto com o objectivo de continuarem a pressionar o governo a pagar-lhes um valor superior ao do financiamento das escolas públicas.
Ao longo de muitos anos, o poder político, não só fechou os olhos, como pactuou com a proliferação destes colégios, alguns dos quais construídos ao lado de escolas públicas, mas, mesmo assim, tendo celebrado contrato de associação com o Estado.
Exemplo em Coimbra foi o Colégio de São Martinho que, praticamente, se encostou às EB 2.3 de Taveiro e Inês de Castro, ficando sempre a dúvida (que ainda hoje paira) sobre os expedientes que os proprietários do colégio (ex-dirigentes da DREC) terão utilizado para obterem o que, pela lei vigente, a todos parecia impossível.
Mas não é esse o único problema. As histórias contadas por professores de colégios são muitas e os documentos que as ilustram permitem perceber como enriqueceram empresários que encararam a Educação como um negócio, tendo, alguns, construído verdadeiros impérios.
Confessa um desses empresários que, pela forma como organiza as coisas, põe uma turma a funcionar todo o ano por pouco mais de 50.000 euros. Acima desse valor tem lucro, pretendendo garantir que ele seja o mais elevado possível. Se é assim ou não é, o SPRC desconhece, mas que os sinais exteriores de muito lucro existem, isso está à vista de todos!
O que chega ao Sindicato, relatado por vários professores, chega a surpreender e indignar. São…
… os recibos de vencimento que exibem valores superiores ao que é pago;
… a devolução, em dinheiro, do montante correspondente ao subsídio de refeição;
… os horários que apresentam uma “face oculta”, havendo muitos em que são impostas actividades lectivas na componente não lectiva;
… as (muitas) horas de trabalho “à borla”;
… as professoras que estiveram de licença de maternidade e entregaram ao patrão o cheque da Segurança Social que receberam quando regressaram ao serviço;
… os registos biográficos que não correspondem à assiduidade dos docentes: uns por defeito, outros por excesso;
… as actividades pagas pelo ME que também são pagas pelos pais mas que não são pagas aos professores que as desenvolvem…
São muitas as histórias que chegam ao Sindicato, grande parte seguindo depois o percurso normal da via jurídica, não surpreendendo que professores obtenham indemnizações que, no caso do SPRC, já atingiram os cem mil euros.
É agora num quadro de redução do financiamento público que os colégios ameaçam encerrar as suas portas durante alguns dias. Como? Em lock-out? Não podem! Em greve dos professores? Não há! Por decisão dos pais que impedem as crianças de frequentar a escola? É preciso cuidado, pois, por essa razão, há pais de alunos de escolas públicas que foram abordados pela polícia por não garantirem que os seus filhos frequentassem a escolaridade obrigatória.
Como vale mais prevenir do que remediar, aos professores o SPRC aconselha: cumpram, nesses dias, o seu horário na escola, não vá a entidade patronal descontar-lhes o salário do dia de trabalho.
Apanhados neste turbilhão, sobre os professores abate-se uma violenta onda de pressões e ameaças, sendo “convidados” a aceitar cortes nos salários, alterações nos horários e até indemnizações para serem despedidos. É vergonhoso que isto aconteça, pois são situações que têm lugar num clima de grande pressão sobre os docentes! Para o SPRC, não há qualquer justificação para que não se cumpra o clausulado do Contrato Colectivo de Trabalho e não se respeitem as normas das leis laborais, pelo que não pactuará com as ilegalidades praticadas.
É insuficiente a verba que os colégios recebem para promoverem uma resposta que, no caso dos contratos de associação, é pública? Há que fazer contas e saber isso, mas fazê-las também para o público, pois, neste caso, o ensino não pode ter custos diferentes conforme os promotores!
Foi a passividade de vários governos que permitiu chegar ao ponto a que se chegou. Durante quantos anos o poder político fechou os olhos e arquivou processos disciplinares instaurados a colégios? Talvez por isso se sinta hoje refém da sua própria apatia.
Ao longo de muitos anos, o poder político, não só fechou os olhos, como pactuou com a proliferação destes colégios, alguns dos quais construídos ao lado de escolas públicas, mas, mesmo assim, tendo celebrado contrato de associação com o Estado.
Exemplo em Coimbra foi o Colégio de São Martinho que, praticamente, se encostou às EB 2.3 de Taveiro e Inês de Castro, ficando sempre a dúvida (que ainda hoje paira) sobre os expedientes que os proprietários do colégio (ex-dirigentes da DREC) terão utilizado para obterem o que, pela lei vigente, a todos parecia impossível.
Mas não é esse o único problema. As histórias contadas por professores de colégios são muitas e os documentos que as ilustram permitem perceber como enriqueceram empresários que encararam a Educação como um negócio, tendo, alguns, construído verdadeiros impérios.
Confessa um desses empresários que, pela forma como organiza as coisas, põe uma turma a funcionar todo o ano por pouco mais de 50.000 euros. Acima desse valor tem lucro, pretendendo garantir que ele seja o mais elevado possível. Se é assim ou não é, o SPRC desconhece, mas que os sinais exteriores de muito lucro existem, isso está à vista de todos!
O que chega ao Sindicato, relatado por vários professores, chega a surpreender e indignar. São…
… os recibos de vencimento que exibem valores superiores ao que é pago;
… a devolução, em dinheiro, do montante correspondente ao subsídio de refeição;
… os horários que apresentam uma “face oculta”, havendo muitos em que são impostas actividades lectivas na componente não lectiva;
… as (muitas) horas de trabalho “à borla”;
… as professoras que estiveram de licença de maternidade e entregaram ao patrão o cheque da Segurança Social que receberam quando regressaram ao serviço;
… os registos biográficos que não correspondem à assiduidade dos docentes: uns por defeito, outros por excesso;
… as actividades pagas pelo ME que também são pagas pelos pais mas que não são pagas aos professores que as desenvolvem…
São muitas as histórias que chegam ao Sindicato, grande parte seguindo depois o percurso normal da via jurídica, não surpreendendo que professores obtenham indemnizações que, no caso do SPRC, já atingiram os cem mil euros.
É agora num quadro de redução do financiamento público que os colégios ameaçam encerrar as suas portas durante alguns dias. Como? Em lock-out? Não podem! Em greve dos professores? Não há! Por decisão dos pais que impedem as crianças de frequentar a escola? É preciso cuidado, pois, por essa razão, há pais de alunos de escolas públicas que foram abordados pela polícia por não garantirem que os seus filhos frequentassem a escolaridade obrigatória.
Como vale mais prevenir do que remediar, aos professores o SPRC aconselha: cumpram, nesses dias, o seu horário na escola, não vá a entidade patronal descontar-lhes o salário do dia de trabalho.
Apanhados neste turbilhão, sobre os professores abate-se uma violenta onda de pressões e ameaças, sendo “convidados” a aceitar cortes nos salários, alterações nos horários e até indemnizações para serem despedidos. É vergonhoso que isto aconteça, pois são situações que têm lugar num clima de grande pressão sobre os docentes! Para o SPRC, não há qualquer justificação para que não se cumpra o clausulado do Contrato Colectivo de Trabalho e não se respeitem as normas das leis laborais, pelo que não pactuará com as ilegalidades praticadas.
É insuficiente a verba que os colégios recebem para promoverem uma resposta que, no caso dos contratos de associação, é pública? Há que fazer contas e saber isso, mas fazê-las também para o público, pois, neste caso, o ensino não pode ter custos diferentes conforme os promotores!
Foi a passividade de vários governos que permitiu chegar ao ponto a que se chegou. Durante quantos anos o poder político fechou os olhos e arquivou processos disciplinares instaurados a colégios? Talvez por isso se sinta hoje refém da sua própria apatia.
Para o SPRC, o caminho deverá ser o seguinte:
1. Fixação de critérios claros e explícitos que deverão relevar para efeitos de celebração de contratos de associação (que a Portaria 1324-A/2010 não contempla), devendo o valor ser fixado a partir daí;
2. Fixação de critérios claros e explícitos que permitam definir com rigor o conceito de “zona carecida de rede pública”, que a mesma portaria não define;
3. Uniformização dos custos do ensino no sector público e privado, quando este presta um serviço público, para que se estabeleça um valor justo e adequado à promoção de um ensino de qualidade;
4. Respeito absoluto pelos direitos dos professores e educadores destes estabelecimentos privados, cabendo à Autoridade para as Condições de Trabalho garantir a adequada fiscalização;
5. Gestão séria e rigorosa das verbas pagas pelo Estado, cabendo à Inspecção-Geral de Educação fiscalizar a sua utilização.
Por fim, quanto à designada “liberdade de escolha”, explicitamente assumida por alguns pais ao afirmarem o direito de escolher a escola do seu filho, é legítimo que reivindiquem esse direito. Ilegítimo é que pretendam que o mesmo seja suportado pelos restantes cidadãos que pagam impostos e não podem ser obrigados a pagar a escolha, ainda que legítima, de quantos optaram pelo colégio privado.
A Direcção
1. Fixação de critérios claros e explícitos que deverão relevar para efeitos de celebração de contratos de associação (que a Portaria 1324-A/2010 não contempla), devendo o valor ser fixado a partir daí;
2. Fixação de critérios claros e explícitos que permitam definir com rigor o conceito de “zona carecida de rede pública”, que a mesma portaria não define;
3. Uniformização dos custos do ensino no sector público e privado, quando este presta um serviço público, para que se estabeleça um valor justo e adequado à promoção de um ensino de qualidade;
4. Respeito absoluto pelos direitos dos professores e educadores destes estabelecimentos privados, cabendo à Autoridade para as Condições de Trabalho garantir a adequada fiscalização;
5. Gestão séria e rigorosa das verbas pagas pelo Estado, cabendo à Inspecção-Geral de Educação fiscalizar a sua utilização.
Por fim, quanto à designada “liberdade de escolha”, explicitamente assumida por alguns pais ao afirmarem o direito de escolher a escola do seu filho, é legítimo que reivindiquem esse direito. Ilegítimo é que pretendam que o mesmo seja suportado pelos restantes cidadãos que pagam impostos e não podem ser obrigados a pagar a escolha, ainda que legítima, de quantos optaram pelo colégio privado.
A Direcção
Publicado em SPRC
31 de janeiro de 2011 às 12:44
E que tal investigarem as contas bancárias das freirinhas de Famalicão e dos padrecos de Mogofores? Muita gente iria ficar surpreendida, não acham?
Os únicos prejudicados são os professores mas estes também são cúmplices desta roubalheira pois calaram durante muitos anos porque não lhes apetecia andar de malas às costas.
Paciência... quem quer ter filhos no privado, PAGA.
31 de janeiro de 2011 às 13:18
Realmente vemos freiras e padres a passear em carros de alta cilindrada...com altas casas...apesar de serem escolas antigas.. têm boas condições (mesmo sem campos de golfe e piscinas...)...santa ignorância
31 de janeiro de 2011 às 19:58
Realmente, ainda estou para descobrir um padre pobre aqui na região...
Mas o verdadeiro objectivo deles não é enriquecerem, é dominarem e dirigirem o "seu" povo:
http://www.youtube.com/watch?v=VDNjIuY1Z2w
31 de janeiro de 2011 às 19:59
Não conheço tanta precariedade, abuso e falta de respeito como nas AEC´s...os professores são mais uns animadores..recebem quanto há dinheiro...chegam as féria..nada..vivem do ar..ganham menos de 10€ à hora ( menos que um pedreiro, sem nada contra esta profissão) e ainda descontam o que se desconta nos recibos verdes..deslocações...o estado para não dar muito nas vistas..contrata umas associações..a estas já se contorna a proibição dos recibos verdes e tal..mas pronto...é o que temos...bem alguns conseguem tirar o ordenado mínimo...já não é mau
2 de fevereiro de 2011 às 00:52
Hakeem, pela qualidade,imparcialidade dos seus comentários é provável que o anadia sem gente fique sem gente que tenha pachorra para aturar tanta pobreza de espírito
2 de fevereiro de 2011 às 01:20
LOL
Um comentário nunca é imparcial...
2 de fevereiro de 2011 às 01:22
http://sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-snc4/hs1385.snc4/163792_1550059756411_1382629354_31294229_28627_n.jpg
2 de fevereiro de 2011 às 14:38
Mais outro triste e ignorante comentário sobre os contratos de associação:"colégios privados com contrato de associação fizeram alguns dias de protesto com o objectivo de continuarem a pressionar o governo a pagar-lhes um valor superior ao do financiamento das escolas públicas"..quem afirma isto é um verdadeiro ignorante que não sabe o que diz, nem a Ministra da Educação revelou esses valores (só revela o que quer que se gaste...)
2 de fevereiro de 2011 às 15:22
Hakeem e Sérgio Bandeira..um comentário nunca é imparcial..mas pode ser imbecil quando mal intencionado e mal baseado...e conseguem ter alguns neste blog...estou a ver que o outro anónimo tem razão..os dois trabalham bem o blog..uns comentários estúpidos, tendecioso, errados,e picam as pessoas e instituições que estão envolvidas em vários assuntos sérios.Parecem uns trolhas a comentar um quadro de Picasso. Aliás, a noticia melhor, a opinião de Sérgio Bandeira, à maneira da Manuela Moura Guedes..começa com uma MENTIRA..que os colégio querem receber mais que o Ensino Público..e quem diz mentiras é mentiroso...o primeiro anónimo
2 de fevereiro de 2011 às 21:43
Está a passar das marcas e a ser ridículo!
A notícia não é minha nem é a minha opinião.
A notícia foi publicada por mim no AsG mas vinda de outro sítio (como está expresso no final da mesma).
Acredito que seja mentira, tão mentira como tanta coisa que tanta gente já disse por aqui, mas não me pode acusar a mim.
Pode denunciar (se soubesse fazê-lo sem tentar agredir os outros) e esclarecer-nos a todos.
Por outro lado, fará assim tanto sentido este sindicato vir mentir sobre esse facto? Se acredito mais em quem diz que não se paga mensalidade e jóia em Famalicão, também acredito que o que esta organização publicou seja verdade.
2 de fevereiro de 2011 às 22:39
Isto é táctica habitual: não discutem as ideias, atacam os mensageiros. Diz tudo sobre o nível educacional destes anónimos, que provavelmente estudaram em Colégios. E é gente desta que quer continuar a comandar os destinos do concelho, podem ter a certeza.
Já agora, fica aqui mais um ditado: As pessoas excelentes discutem ideias, as pessoas medianas discutem coisas, e as pessoas mediocres discutem outras pessoas. Agora ataquem os chineses! LOL
2 de fevereiro de 2011 às 22:56
Bandeira, há uma questão que, mesmo que me tenham informado mal, elimina automaticamente o Colégio: a selecção de alunos.
2 de fevereiro de 2011 às 23:25
O ditado é chinês?
Pronto, deixou de ser... Agora é um ditado hakeemês.
Há variadíssimas escolas, não podemos metê-las todas no mesmo saco. Acredito que há escolas fantásticas, com direcções impecáveis.
Também gostaria que o público em Anadia fosse assim...
3 de fevereiro de 2011 às 09:49
Hakeem..Mais um juizo de valor à Manuela Moura Guedes..por acaso nunca estudei num colégio..por acaso não tive, não tenho e não tenho cargos no concelho... "E é gente desta que quer continuar a comandar os destinos do concelho".Mais um comentário pessoal, errado...Quanto ao Colégio, nunca disse que não cobram joia,que não fazem selecção, mas quanto à mensalidade..continuam errados.E não têm que acredidar em mim nem nos pais mas em dados concretos (peçam recibos a alguém)... (já vi e ouvi vários pais a dizer que pagam cerca de 70€ de mensalidade..o que é o valor da alimentação estipulado por lei e pago em qualquer escola pública)...mas já percebi..são comentadores de café..sem grande conhecimento de causa..mas criticam como gente grande...é divertido falar mal...
3 de fevereiro de 2011 às 23:47
Não, não é nada divertido falar mal. Só escrevo o que escrevo porque acho indecente o que estão a fazer com a educação dos anadienses. Aliás, você só considera que é falar mal porque não estou de acordo com as suas ideias.
Fica aqui mais um link, desta vez sobre a situação em Coimbra (que é tão parecida com a nossa...):
http://www.aventar.eu/2011/02/03/os-colegios-de-coimbra-e-o-direito-a-desigualdade/#more-1084757
4 de fevereiro de 2011 às 00:08
Já agora, a Ministra da Educação já divulgou os custos por aluno e por turma nas escolas estatais.
http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Cada-aluno-custa-ao-Estado-3700-euros-por-ano.rtp&headline=20&visual=9&article=412310&tm=8
E agora não voltem aqui a dizer que as freiras e os padres não andam a lucrar à grande e à francesa com este negócio! Os números estão em cima da mesa. E há empresários que já afirmaram que conseguem fazer com que uma turma lhes custe 50.000 euros por ano. As freiras e os padres que vão mas é trabalhar!
4 de fevereiro de 2011 às 01:07
E já encontrei quanto as freiras e os padres receberam no ano lectivo 2008/09 do Estado (ou seja, de todos nós):
Colégio S. João Bosco: 693.955,12€ (seiscentos e noventa e três mil novecentos e cinquenta e cinco euros e doze cêntimos) do Contrato de Associação, mais 27.328,28€ (vinte e sete mil trezentos e vinte e oito euros e vinte e oito cêntimos)de Acção Social Escolar.
Colégio de Nª Srª da Assunção: 1.324.708,52€ (um milhão trezentos e vinte e quatro mil setecentos e oito euros e 52 cêntimos) do Contrato de Associação, mais 30.204,78€ (trinta mil duzentos e quatro euros e setenta e oito cêntimos) de Acção Social Escolar.
Apareceu aqui um anónimo a dizer que os pais pagavam 70 euros por mês exactamente do quê????? Eu não sei tudo, mas diabos me levem se não estou sempre a aprender. Manhosos e manhosas... Mas cada vez percebo melhor onde desviam o dinheiro.
Os pais que lêem isto deviam repensar muito bem que atitude devem ter de hoje em diante para com as freiras e os salesianos.
Fonte: Diário da República (vejam as páginas 3317 e 3319 - há uma gralha, pois não existe nenhum Colégio S. João Bosco no distrito de Leiria)
http://dre.pt/pdf2sdip/2011/01/011000000/0330703325.pdf
4 de fevereiro de 2011 às 11:41
Tanta mentira propagada por aqui! Sempre gostava de saber que traumas fazem estas pessoas falar contra "padres" e "freiras"...Ideologias anti-Igreja!
1º) As escolas de Mogofores e de Famalicão prestam um serviço Público, pelo que são financiados pelo Estado. Fazem parte da rede escolar PÚBLICA!
2º) Fazem uma gestão difícil, uma vez que não têm nenhuma empresa Parque Escolar a tratar das paredes, da água, da luz... O dinheiro que vem por turma tem que ser esticado para pagar salários e todas as despesas inerentes ao funcionamento de uma escola. É por isso que estas escolas com contrato de associação ficam muito mais baratas ao Estado!É claro que não é essa a informação que passa, pois o estado faz uma campanha muito bem feita no sentido contrário!
3º) A Constituição da República Portuguesa consagra a todos os cidadãos a liberdade de ensinar e de aprender. Logo, os pais deveriam poder ter direito de escolher o projecto educativo para os seus filhos. Com esta política, só os que podem pagar têm direitos. Os que não podem, são obrigados pelo Estado a frequentar a escola estatal. Como nos países sem liberdade!
4 de fevereiro de 2011 às 12:49
Concordo que há algumas mentiras (pelo menos, imagino), mas diga lá quais são...
Como já disse variadíssimas vezes, o Estado (entenda-se "todos os portugueses) deve estar bastante agradecido a todas estas instituições que fazem serviço público.
Não sei se fica mais barato ao Estado, mas acredito que podem não ficar. Ou seja, se é possível fazer o que se faz no público com menos dinheiro, então tem que se gerir melhor o público. Simples!
Que lata a sua com essa interpretação da Constituição da República Portuguesa.
Há pessoas que têm um hospital com urgências à beira de casa, eu não tenho e também quero. :)
Tenho os bombeiros... e a sua sirene.
E acho que assim é que está certo!
4 de fevereiro de 2011 às 13:57
Hakeem continua a insinuar coisas sem provas..lá tenho de o chamar de mentiroso (pois afirma o que não sabe e tem de ter consciência disso):o valor pago pelos pais é o valor da refeição que é estipulado pelo Ministério..mas está a fazer outra x de mentiroso ignorante..ver se há pessoas que comentam....
4 de fevereiro de 2011 às 14:16
Para o Sérgio...a questão é, se é mesmo muito mais barato.. e se é um recurso descartavel ao Estado (quando precisa convida..depois corta..e os colégios que se desenrasquem..).Aliás, se viu os Pós e Contras da segunda feira, a Ministra dizia, em relação à diminuição dos professores,que os profs. de EVT (do público)não vão ser despedidos..vão passar a ter outras funcões (mais uns sem fazer nada e a receber...)..lá está a diferença entre publico e privado.Mas o amigo confia mesmo na função pública e nas alterações prometidas e nos números deste Governo.A sua ideia em relação a hospitais e escolas é no minimo estranha..Os velhinhos ( há 20/30 anos)eram mesmo ricos..hospital em sangalhos..anadia..posto médico e escolas em todos os lados...tinham dinheiro para isto tudo...agora..sec XXI, o desenvolvimento é ter hospital em coimbra e aveiro com 6/7 horas de espera ( sem acessos de jeito)...Aliás, n sei p que campos de futebol em monsarros, ancas, moita, paredes etc se temos em andia..para que IPSS´s em sangalhos, avelãs..poutena etc..se temos em anadia...mas acho que anda um pouco à frente do meu pensamento..viva o seu progresso e o bem estar das pessoas..estamos cada x melhor...cada x acredito mais que temos um único Ministro qua tutela a saúde e a educação.. o das finanças....
4 de fevereiro de 2011 às 14:36
Então os trinta mil euros de acção social escolar foram para onde? Onde estão então os alunos do colégio que precisam de apoio do Estado? Expliquem-se lá...
Já agora, escrevi um texto para um dos blogues nacionais que têm debatido o tema. Anadia arrisca-se a ser colocada no mapa pelas piores razões...
http://www.aventar.eu/2011/02/04/blogger-convidado-anadia-e-os-colegios-de-s-joao-bosco-e-de-nossa-senhora-da-assuncao/
4 de fevereiro de 2011 às 20:18
Mais informação sobre o que quer o Ministério fazer, que contraria aquilo com que andaram a "emprenhar" os ouvidos dos pais. Deixo em baixo o link do estudo da Universidade de Coimbra. Ide lá ler as páginas 184 a 190, e depois digam-me coisas.
http://www.portugal.gov.pt/pt/GC18/Documentos/ME/Reorg_Rede_Ens_Particular_Cooperativo.pdf
4 de fevereiro de 2011 às 22:37
Estive a fazer as contas com os dados dos documentos que pus link e dá 71.311,23€ por turma nas freiras e 72.128,34€ por turma nos Salesianos.
Fui à procura de uma notícia que já tinha lido à bastante tempo e lá diz: "O financiamento médio ao ensino particular e cooperativo, através de contratos de associação com o Estado, era de 114 mil euros. Este ano, até Setembro, passou a 90 mil euros, durante um período transitório, estando já estabelecido em lei um valor de 80 mil euros para o próximo ano lectivo, deixando os contratos de ter renovação automática." (http://ww2.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3o/aeep-sai-do-ministerio-sem-acordo-e-muito-preocupada_1478665).
Como não existiria "caso" se o financiamento dos Colégios estivesse a subir, está-me a escapar alguma coisa. Será que as freiras e os Salesianos podiam abrir o jogo e mostrarem de uma vez por todas o contrato de associação que têm com o Ministério da Educação? Ou vão continuar a esconder os números para não se perceber em quanto vai ser reduzido o financiamento?????
5 de fevereiro de 2011 às 02:06
Já vi que fiz um erro na análise dos montantes pagos aos Colégios. Aquele dinheiro todo não se refere ao ano lectivo 2008/09. É o montante transferido no 2º semestre de 2009 para os Colégios. Eu nem quero ainda acreditar que os Colégios receberam o dobro daquela pipa de massa! Vocês nem imaginam como eu vou ter de me controlar quando vir à frente um padreco dos salesianos ou uma freirinha. É que isto é um roubo! Esta gente não tem vergonha na cara! E ainda estou para perceber como é que só agora o Governo está a corrigir esta situação...
5 de fevereiro de 2011 às 10:01
Bem..as contas do Hakeem já são outras...vai de engano a engano..mas a burridade continua...agora não sabe o que é Acção Social...mas metiroso já vimos que é...agora passou a chamar de ladrão pessoas que dedicam a vida ao ensino...e sem provas..Primeiro chama..depois pede contas (vamos lá imaginar que as contas até não são aquelas)..bem lá está ele a fazer o papel de comentador ignorante "radical"....
5 de fevereiro de 2011 às 16:36
O engraçado é que eu, que não sei tudo nem nunca disse que sabia tudo, tenho trazido para aqui muita informação e procurado saber mais. Enganei-me a analisar uns números (em meu desfavor...) e nem assim os anónimos demonstraram inteligência e educação para me contradizerem. Aliás, só mostram como foram mal formados, e provam que a Educação no nosso concelho anda pelas ruas da amargura. Mas continuem que eu farto-me de rir com as vossas "pérolas".
Os dados concretos estão no meu anterior comentário. Se não sabe ler é problema seu.
Ficam aqui mais algumas contas: as "freiras" e os "Salesianos" recebem quase 3,50€ por dia e por cada aluno apoiado pela Acção Social Escolar. Em que é gasto esse dinheiro? A mensalidade vai para onde???
E, mais uma vez, porque é que essas organizações não mostram quanto andaram a receber do Estado estes anos todos? E porque é que custam mais ao país do que as Escolas Estatais? Onde é que desapareceram estas centenas de milhar de euros? E porque é que têm tanta necessidade de manter os pais "no escuro"? Para quem se diz católico e usa hábito ou batina, no mínimo não estão a respeitar a própria fé. E se nem a própria fé de que deviam ser guardiões respeitam, imaginem o respeito que têm pelos pais dos seus alunos...
5 de fevereiro de 2011 às 21:59
Já disse e volto a repetir... façam o favor de investigar as contas bancárias das freirinhas de Famalicão e dos padrecos de Mogofores e depois alvitrem, meus senhores. É uma vergonha nós andarmos a trabalhar para enchermos as pança a estes servos de Deus, salvo seja.
5 de fevereiro de 2011 às 23:39
Ui outro iluminado a escrever..mas alguém anda a esconder números???..pensava que o Hakeem já tinha dado os números todos, ou que o contrato com estas instituições estabelecia o valor...continuo a pedir números dos custos do estatal e nada excepto o valor indicados pela ministra que ninguém no parlamento acredita e que levou o PSD a pedir estudo técnico do custo médio por aluno, aliás a proposta está bem pensada porque envolve no estudo técnico destinado a apurar o custo real médio anual de um aluno no ensino básico e secundário estatal o Conselho Nacional de Educação e estruturas da Assembleia da República.
Esse estudo vai necessariamente chegar à conclusão de que não há um custo mas sim custos distintos, por via de diferentes estruturas de pessoal docente nas escolas.
Para os professores e para as escola, é fundamental que o governo acabe por aceitar um financiamento diferenciado às escolas com contrato de associação, indexado à estrutura do pessoal docente (qualificação e tempo de serviço) de cada escola.
6 de fevereiro de 2011 às 00:09
Hakeem..até na acção social demonstra ignorância...e aliás não tem trazido grande informação e parte logo para juizos de valor.Se reparar no estudo encomendado pelo Governo e a um amigo socialista ( de graça não foi de certeza)...se ler este estudo, este "amigo", recomenda a continuidade dos contratos..só em 3 casos recomenda o fim...( vamos partir do princípio que são os tais das negociatas ilícitas)..pq raio é q os contratos são para continuar???então os colégios não estão a roubar os Estado? Já sabemos que em Coimbra é uma situação diferente, e que o Governo faz bem em corrigir..mas na sua cabecinha, generaliza tudo, faz contas sem saber das despesas de um colégio, sem saber o que é acção social e chama ladões a toda a gente.Está muito preocupado com a educação dos anadienses...(menos a o que acontece no público)..nem acredita nas fiscalizações quase anuais efectuadas pelo Ministério, que, se tudo o que tem afirmado fosse verdade, daria rescisão do contrato com os ditos colégios..quanto á necessidade "descartável" deste tipo de ensino... está dependente da existência de oferta pública..nem que apareça 30 anos depois.. JN "Na vizinhança de um dos colégios financiados pelo Estado para garantir ensino gratuito vão ser investidos, segundo a Parque Escolar, 10 milhões de euros para transformar uma escola pública de modo a que possa acolher turmas do ensino secundário, um ciclo que hoje a escola não tem.
O Externato Bartolomeu Dias, que se situa na fronteira entre os concelhos de Loures e de Vila Franca de Xira, está a pouco mais de dois quilómetros de distância daquela escola, a EB2,3 D. Martinho Vaz Castelo Branco.
O colégio tem um contrato de associação para garantir ensino gratuito aos alunos do ensino secundário. Tem nove turmas a funcionar do 10.º, 11.º e 12.º ano e, garante o seu director, Pedro Gomes Freire, os seus resultados são os melhores dos concelhos de Loures e Vila Franca de Xira.
No estudo encomendado pelo Governo sobre a reorganização da rede de colégios com contratos de associação esta é apontada como uma das escolas em que este vínculo deve ser extinto.."...
6 de fevereiro de 2011 às 03:27
Ou muito me engano ou o iluminado, inteligentissimo e bem educado, também publica post's como anónimo. Se calhar o outro tb é ele próprio, ou então é o namorado.
6 de fevereiro de 2011 às 14:18
Anónimo das 23:39, "não sei tudo nem nunca disse que sabia tudo, tenho trazido para aqui muita informação e procurado saber mais".
E já agora, isto: "levou o PSD a pedir estudo técnico do custo médio por aluno" e "Esse estudo vai necessariamente chegar à conclusão de que não há um custo mas sim custos distintos" partem as regras da lógica. Não foi ensinado para mais?
Continuo a achar que os anónimos "SOS" que cá andam a aparecer foram muito mal formados nestes colégios, e talvez já seja assim à gerações: quando os factos não interessam, é a realidade que está errada! Ainda não perceberam como são ridículos?!
Anónimo das 00:09, deixe-me adivinhar: o estudo seria legítimo para si se fosse feito pela Univ. Católica. Como é feito pela Univ. de Coimbra e por gente que não é PSD/CDS, já não vale. Isto é tão ridículo que até dói! Meus "amigos": TRATEM-SE! O estudo diz onde há necessidade de manter Contratos de Associação e quantas turmas são necessárias, e demonstra onde se devem reduzir turmas ou eliminar apoios aos Colégios porque há oferta pública suficiente. E os Contratos de Associação são um complemento à rede de escolas do Estado, ou ainda não percebeu? O Estado não tem obrigação nenhuma de patrocinar uma escola privada a não ser quando não tem oferta estatal suficiente.
E nunca mais me venham para aqui dizer que os Colégios não têm tido lucro. O financiamento das escolas do Estado é para pagar os salários de pessoal docente e não docente e o funcionamento da escola. O financiamento dos Colégios é para isso e o que sobrar é lucro. É preciso fazer um desenho? Olhem que os padres de Anadia já perceberam bem isso: "os Colégios servem a comunidade de Anadia há décadas, antes da existência das escolas estatais, sendo este um ataque a estabelecimentos de ensino públicos de gestão privada, onde só não entram todos os candidatos, porque o Ministério da Educação não permite a abertura de mais turmas". Ou seja, se o Ministério deixasse não havia problema de dinheiro para aumentar a capacidade dos Colégios! Manhosos... Afinal de onde é que podem sacar dinheiro, se até agora não andaram a ter lucro? Devem julgar que toda a gente aqui é burra e não entende o que está aqui em causa.
Anónimo das 03:27: LLLOOOOOOOOLLLLL
Eu assino "Hakeem". Não assino "anónimo". Belos trogloditas que têm sido formados nos Colégios...
6 de fevereiro de 2011 às 19:32
Cada um pensa como quer, eu quando chego ao final do mês, obtenho um salário. Outros recebem um ordenado...., eu explico a diferença: muitos como eu, têm a noção de que o que recebem corresponde a uma parte do valor que produzimos em cada periodo de trabalho, os outros recebem um salário (pouco ou muito.... não interessa) e estão-se completamente a marimbar para a origem do dinheiro, se produziram ou não o suficiente para o que receberam, se a entidade que lhes paga dá lucro ou prejuizo. O Hakeem, com tanta aversão ao lucro deve ser desta 2ª espécie. Mas porquê tanta aversão ao lucro?
É precisamente por essas entidades darem lucro e terem uma boa gestão que devem ser apoiadas sempre que precisem, ou acha que bom, mesmo bom são as centenas de milhoes em boa parte mal gastos no parque escolar publico nos ultimos anos ?
Burro não é quem não entende, quanto muito esses serão apenas ignorantes ou desinteressados. Burro, não creio que o Hakeem o seja, é talvez pouco e mal informado ou então é mal intencionado.
6 de fevereiro de 2011 às 20:00
Não tenho aversão nenhuma ao lucro de privados. Não percebo é a razão de existir tanto lucro numa escola pública, mesmo sendo de gestão privada. E onde é que poupam? Leia o texto deste post e depois percebe. É que uns professores são filhos da mãe, e os outros são filhos da .... E, claro, os professores nem precisam de segurança profissional para, sei lá, criar uma família e comprar uma habitação... Mas acho que estamos já a começar a falar do modelo de sociedade em que queremos viver, não acha anónimo? E se calhar era mesmo isso que deviamos falar.
7 de fevereiro de 2011 às 16:45
Tanta ignorancia junta, você faz-me lembrar os gestores de instituições com estatuto de utilidade publica, no pós 25 de Abril, cujo entendimento que tinham das contas era de que seria "pecado" acabar o ano fiscal com saldo positivo. Infelizmente ainda sobram uns quantos por aí em Institutos, Empresas Publicas, Escolas, etc. Deve ter sido com um destes que você teve aulas.
Bem vistas as coisas,vocês também são responsáveis pela situação que temos no país. Têm ideias desviadas e retrogadas do papel social do estado, não têm a minima noção da importancia, dos objectivos e do respeito que merecem a maioria destas parcerias publico-privadas.
Quanto à posição deste sindicato, o comunicado começa bem e acaba muito mal, que defendam o interesse dos seus representados acho muito bem, é esse o dever deles, agora que opinem e insinuem algo sem sentido acho muito mal, mas é tipico...
7 de fevereiro de 2011 às 16:50
Hakeem, se eventualmente você for professor, peço-lhe p.f. que indique a(s) escola(s) onde dá aulas, para poder ter a certeza que os meus filhos não as frequentarão.
Obrigado desde já.
7 de fevereiro de 2011 às 19:29
Anónimo das 16:45 - Estamos juntos no combate ao desperdício. Estamos em lados opostos quanto às PPP's e ao papel do Estado. Os privados, em vez de andarem atrás do dinheiro do Estado (de todos nós) e de negócios sem concorrência deviam era andar a produzir bens para exportar e a criar valor acrescentado. Como investem em monopólios naturais, não há depois $$$ para criar empresas produtoras dos chamados bens transaccionáveis. Depois é óbvio que aparecem os défices e é preciso apertar o cinto. Temos o que criámos com essa ideologia. O papel do estado é nos serviços públicos (transportes, educação, saúde, regulação de mercados), e o papel dos privados é criarem riqueza dentro das regras existentes, não é serem mais uns agarrados à teta do Estado.
O sindicato só diz o que é verdade: a liberdade de escolha não é a liberdade dos outros pagarem a sua escolha.
Anónimo das 16:50 - a minha reacção inicial ao seu comentário foi uma gargalhada, mas depois arrependi-me e fiquei mesmo muito preocupado: se um filho seu depois optar por ideais diferentes dos seus vai culpar os professores? Vai deserdá-lo? Vai expulsá-lo de casa? Vai proibi-lo de sair de casa? Vai chamar um exorcista? O seu comentário é típico de um fundamentalista. Está mais próximo dos taliban do que julga...
E escusa de continuar a atirar barro à parede. Não cola!
9 de fevereiro de 2011 às 14:12
Estou a ver que os Opus Dei do PSD e CDS, e os "os outros que paguem os privilégios dos meus filhos", se fartaram de "levar na boca". É pena... Já estava a tomar o gosto ao exercício.