"O espelho dos Bairrada modernos"
9/16/2009 07:34:00 da tarde Publicado por Ana Jesus Ribeiro
Artigo publicado a 5 de Setembro na Revista FUGAS, suplemento do Jornal "Público"
9/16/2009 07:34:00 da tarde Publicado por Ana Jesus Ribeiro
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17 de setembro de 2009 às 12:01
Não é de admirar. As caves São João, sempre produziram bons vinhos e sempre com preços apetecíveis, que é raro na Bairrada, como por exemplo o “Campo Largo” que se paga bem, ou melhor paga-se muito, embora sejam de qualidade, mas é um exagero preço/qualidade.
Temos muitos bons vinhos da região demarcada da Bairrada, com uma relação preço qualidade muito interessante e, isso só faz bem à Bairrada, porque não é o preço elevado que nos diz a qualidade do vinho.
Eu que gosto de um bom copo de vinho e, gosto do Bairrada embora também por vezes também beba Douro, Alentejo e Dão, mas como Bairradino que sou tento dar o meu dinheiro à minha região, o que quero dizer com tudo isto, é que vejo os Bairrada muito caros o que faz com que os consumidores se afastem e não provem o nosso excelente vinho, e consumam mais Alentejo porque consegue colocar no mercado na sua grande maioria vinhos mais acessíveis e de qualidade. Quem fica a perder é toda uma região demarcada, que por vezes nem é saboreada por novos consumidores, porque a pagar já optam por vinhos que já ouviram falar, como por exemplo Alentejo…
17 de setembro de 2009 às 13:46
Segundo a revista "Sábado", nas disputas internas havidas nos últimos anos no partido laranja houve quem incorresse no crime de compra de votos a militantes angariados em bairros sociais, a quem eram pagas as quotas. António Preto e Helena Lopes da Costa são acusados de serem coniventes com estas práticas, muitas vezes apontadas como habituais no interior do PSD, mas também do PS e do CDS, os três partidos que têm ocupado o poder e empobrecem Portugal há 35 anos. Eis aqui uma das vantagens possíveis.
Ainda segundo aquela publicação, uma das estratégias de angariação de inscritos no PSD passaria pela contratação de avençados em juntas de freguesia que, para manterem os empregos, garantiriam a manutenção do poder ao presidente da sua secção. Troca de militância por trabalhos precários no sector público. Também é crime e também não é nada que surpreenda quem conheça o país onde vive. E em Anadia é mesmo igual, pois todos se lembram de Litério e as propostas de militantes que todos eles eram colaboradores da câmara municipal, é mera vassalagem ao seu “patrão”.
Conclusão, Anadia que sempre quis ser a capital da Bairrada comporta-se como a capital do país… e viva Litério, olé!
17 de setembro de 2009 às 15:45
A malta está-se a esquecer de quem paga as quotas dos "militantes" da zona de Vilarinho do Bairro e afins?
17 de setembro de 2009 às 16:06
Para o anónimo: reparo que não lhe interessou a postagem...branco, tinto ou traçado desde que num copo de marquês.
Ao assunto.
Na realidade os fazedores de vinho da Bairrada (salvo algumas excepções)pararam no tempo. Há 20 anos um tinto Frei João era um regalo.
O vinho do Alentejo e Douro (posteriormente) evoluiram bastante, Bairrada e Dão começam a seguir as pisadas com algum atraso.
O artigo explicita a receita óbvia para que os vinhos Bairrada (tintos) sejam apreciados...amaciar a causticidade com outras castas!
Parabéns para as caves S. João e as demais que tentam apurar o tinto Bairrada.
PS - entenda-se que estou a falar dos vinhos...afinal o anónimo não estava assim tão distraido :P
17 de setembro de 2009 às 16:09
O amigo anónimo evitava de copiar o meu texto acima exposto sobre a compra de votos do PSD em lisboa bem como em Anadia. Bastava dar o link: thoughtsonmealhada.blogspot.com
18 de setembro de 2009 às 00:37
Se existirem boas uvas faz-se bom vinho na região. Não deve ser diferente dos outros sítios. E os vinhos da Bairrada merecem reconhecimento porque são bons.
António, não provaste o Frei João Tinto de 2005 que eu provei. Garanto-te que o que eu bebi estava muito bom. Posso ter tido sorte com os lotes, mas aconchegou uns bons jantares :)
18 de setembro de 2009 às 16:22
Cá para mim um bom vinho é o que me sabe bem. Não sou um expert, longe disso, mas considero-me uma alma com bom paladar e, por isso, capaz de apreciar um bom vinho e, até, de dar uma opinião. Bairrada e Douro são os meus preferidos.
Gosto de vinho, tinto e, praticamente, não consumo cerveja ( talvez 2 ou 3 por ano) mas a verdade é que beber vinho é um luxo caro, apesar de eu me limitar aos 3/4 euros por garrafa. Não entendo bem como é que há marcas com vinhos tão caros, alguns exorbitantes, que custam para cima dos 150€ como Barca Velha, Pera Manca, gar. de 0,75.Afinal é só vinho.Também me custa a perceber porque é que os produtores da Bairrada nõa optam, pela 1/2 garrafa ou, até unidose,com vinhos cncorrenciais para restaurantes. Sempre que vou a um, só, ou acompanhado por quem não beba, tenho que optar por água, quando o que caía bem era um copo de vinho.
Actualmente não há razão para se produzir vinho mau, mas ainda há casos em que ao prová-lo me vem à cabeça o célebre ensinamento que, dizem, CFA deu aos filhos, na hora da partida:"meus filhos, lembren-se que até de uvas se faz vinho"