FMI quer mais e melhores Centros de Saúde

5/04/2011 06:43:00 da tarde Publicado por Jolly Jumper

A "troika" quer colocar Portugal a funcionar e já apresentou um belíssimo programa. Muito sinceramente eu votaria FMI se eles concorressem. Entre algumas das propostas está a intenção de melhorar o sistema de saúde, nomeadamente na cobertura dos Centros de Saúde. Mas também na distribuição de médicos de família. Menos taxas moderadoras nas situações verdadeiramente urgentes e preocupantes.

Permitam-me, mesmo correndo o risco de me chamarem troikiano, de vos relembrar um post publicado "há atrasado".


A sério... fechem! Fechem a "consulta aberta" e coloquem recursos humanos e materiais no Centro de Saúde. É preferível esta opção a não ter nada, que é o que realmente se tem em Anadia: um grande nada.

Perdemos as "urgências" e não foi criado um sistema coerente e eficaz para as substituir. Vamos lutar por um serviço de assistência que vá de encontro ás necessidades das populações. Não é lutar contra o regresso das urgências ou por uma Consulta Aberta nos moldes actuais... É, por exemplo, por um Centro de Saúde aberto 24 horas com profissionais suficientes que não tenham que andar entre o Hospital e os Centros de Saúde.

Faltam 19 médicos no agrupamento, mas há uma médica no Centro de Saúde que vai (creio que continua a ir) uma vez por semana para Vila Nova de Monsarrros PERDER uma manhã quando não tem lá doentes. Pois, a população de Vila Nova foi incentivada a registar-se no Centro de Saúde de Anadia.

Continuam a brincar com as populações e a não explicar, porque nem eles sabem, o que é que se necessita fazer.

E a culpa não é (só) do Sócrates, nem do Litério, nem do Correia... É sobretudo destes senhores e senhoras do Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Vouga que não têm a coragem de agir contra o sistema. Não querem perder o emprego, não é?

Que liberdade é esta que temos onde ninguém faz nada porque tem medo das consequências? 

PS: Não concordo com todas as medidas da "troika", mas, até dizer o contrário, este é o programa que o país precisava.

Anadia mantem pagamentos a 5 dias

5/04/2011 05:56:00 da tarde Publicado por Jolly Jumper

Autarquia é excelente exemplo no País
Com agrado que lemos no Diário de Leiria que Anadia prossegue na senda dos bons pagadores, mesmo em períodos de grandes dificuldades como os que estamos a viver.

Das 303 câmaras consideradas nesta lista (Portugal tem 308), 25 demoram mais de um ano a pagar as suas dívidas e outras 149 pagam a mais de 90 dias.
Apenas 44 municípios pagavam dentro do prazo de um mês.
Em comparação com os resultados do mês homólogo de 2009, a média de pagamento das câmaras a fornecedores aumentou: em Dezembro de 2009 as câmaras demoravam em média 89 dias a efectuar os seus pagamentos (contra os 112 dias que demoravam no final de 2010).
Os municípios que pagam mais rapidamente são Alcoutim e Terras do Bouro, que demoram apenas três dias a efectuar pagamentos, Portel e Pampilhosa da Serra (quatro dias), Vila do Porto, Anadia e Arronches (cinco dias).
Porque no ASG a memória não tende a ser curta, relembramos, ainda, o que foi dito há dois anos:
«(...) a Câmara de Anadia tem um prazo médio de pagamentos de 5 dias. "E é por razões burocráticas", dizia-me ele, "senão pagávamos na hora". Isto faz com que a autarquia possa negociar as obras e consiga-as mais baratas que noutros concelhos»
Declarações retiradas de Actas Diárias. Post datado de Sábado, 21 de Julho de 2007.

A ser verdade, e a manter-se, a Câmara Municipal de Anadia é sem dúvida alguma um verdadeiro exemplo a seguir.

Juntar todos os municípios no município da Bairrada?

5/04/2011 12:52:00 da tarde Publicado por Jolly Jumper

Troika obriga a alterações na Bairrada
Na Bairrada, em média, apenas uma das cidades irá manter a repartição de Finanças - segundo o pacote apresentado pela "troika".

Já agora, eu sugeria o fim dos bairrismos e unir a Bairrada num só município!

O acordo entre o Governo e a 'troika' prevê o fecho de uma em cada cinco repartições locais de finanças e que a administração fiscal será constituída por 30 por cento de auditores até ao final de 2012.
Sol