O recém-eleito presidente da Concelhia do PS Anadia, Lino Pintado, afirmou ao RB que o seu objectivo “é reforçar e consolidar a posição do PS Anadia enquanto alternativa aglutinadora do desígnio que temos para o nosso concelho”. Pretende ainda “aumentar a base social de apoio, aumentando o número de militantes e de simpatizantes com a nossa causa”.

Quanto às próximas eleições autárquicas de 2013, Lino Pintado diz que “pretendemos vencer a Câmara de Anadia e a maioria das freguesias”.

Região Bairradina: Quais são os objectivos que pretende atingir neste seu mandato?

Lino Pintado: O nosso objectivo é reforçar e consolidar a posição do PS Anadia enquanto alternativa aglutinadora do desígnio que temos para o nosso concelho. O PS Anadia não é um fim que se esgota em si próprio. É um meio, um instrumento ao serviço do desenvolvimento do concelho de Anadia. Na verdade, os resultados eleitorais já demonstram que somos a única força política que pode suceder ao PSD. No entanto, esses mesmos resultados também mostram ser necessário imprimir uma dinâmica mais assertiva na mensagem do nosso projecto político, potenciando a participação cívica e colocando-nos numa posição mais privilegiada à interacção com a nossa comunidade. O sentimento de pertença a uma comunidade com identidade e memória colectiva é o nosso caminho para o futuro e, afinal, o nosso desígnio. Tenho a honra de presidir a uma comissão política repleta de juventude, mas também com gente que já deu provas de bom trabalho no partido em ordem a garantir que a nossa equipa reúne as competências necessárias para a tarefa a que nos propomos. Vamos aumentar a nossa base social de apoio, aumentando o número de militantes e de simpatizantes com a nossa causa. Vamos incrementar a nossa presença e atenção junto das freguesias. Vamos lutar com todas as nossas forças contra o “assalto” que este governo está a fazer ao nosso concelho. Os chamados cortes a que estamos a assistir no nosso país, não sei porquê estão a surgir com ênfase inflamada em Anadia. Depois de fecharem as consultas abertas no Hospital de Anadia, preparam-se agora para reduzir o nosso Tribunal a quase nada, o que consubstanciará uma machadada final no centro cívico da sede do concelho que já se encontra moribundo. E tudo isto se passa perante o silêncio cúmplice do PSD em Anadia.

Aveiro, 15 jun (Lusa) - O presidente da Câmara de Anadia, Litério Marques (PSD), insurgiu-se hoje contra a aprovação de um nó rodoviário na A1, entre Condeixa e Pombal, enquanto continua por fazer o nó previsto para Anadia.

Considerando-se "injustiçado com a decisão", o autarca social-democrata transmitiu a sua indignação em ofício dirigido ao secretário de Estado das Obras Públicas Transportes e Comunicações, queixando-se de assistir "a uma eterna falta de interesse por parte dos sucessivos governos" pelo problema.

Salientando que os constrangimentos da rede viária que serve Anadia são ainda mais sentidos com a decisão de suspender a construção da parte sul da A32, com a qual recebeu a promessa de que o nó de Anadia seria feito, Litério Marques frisou que o nó de ligação "não é uma mera extravagância, mas sim uma necessidade premente".

Assim o demonstram, assegurou, diversos estudos de tráfego, lembrando que os nós mais próximos que "servem" Anadia (Mealhada e Aveiro Sul) distam mais de 24 quilómetros, apesar de Anadia ser o concelho do distrito de Aveiro com maior capacidade de alojamento.

"A situação em nada favorece o incremento e o incentivo à instalação e fixação de empresas no concelho, nem o desenvolvimento dos recursos turísticos existentes", criticou o presidente da Câmara, enumerando a existência no município de infraestruturas como o Centro de Alto Rendimento de Sangalhos, o Complexo Desportivo de Anadia, o Campo de Golfe da Curia, o Museu do Vinho Bairrada e as Termas da Curia e de Vale da Mó.

"Todo o esforço financeiro e estratégico para captar a atenção dos investidores vê-se minimizado pela aparente apatia e falta de interesse da Administração Central no nosso Município e concomitantemente pela população de Anadia", lamentou Litério Marques.

MSO

Lusa / Fim