Juntas desconhecem mas estão contra

2/09/2011 12:36:00 da tarde Publicado por Jolly Jumper

Reforma administrativa pode extinguir freguesias
Tipicamente português: "Não conheço, mas à partida estou contra"!


Algumas autarquias portuguesas já estudam a hipótese de fusão de freguesias, sobretudo freguesias que se encontrem na rede urbana. Em Anadia essa questão não se coloca. Mas coloca-se outras. Basta analisar o mapa e verificar a disparidade territorial entre freguesias como Avelãs de Cima e Mogofores ou Moita e Óis do Bairro.

Um debate sobre a reforma administrativa é positivo e o ASG parte para este debate sem opinião formada e sem posição.

13 comentário(s):

  1. Farplex disse...

    São 15 freguesias em Anadia...podiam ser só 7...

  2. Hakeem disse...

    Além da disparidade territorial e do número excessivo de freguesias, há ainda o problema do desenho das freguesias. Há muito por onde melhorar.

  3. Anónimo disse...

    Procurei, mais do que uma vez, abordar a questão da reorganização do mapa de autarquias locais no município de Anadia: a reacção, infelizmente típica, foi de evitar discutir a questão. As forças partidárias concelhias recusam-se, numa tática de defesa quintaleira, abordar o problema, as populações locais estão enraízadas em sistemas vetustos, que reconhecem incorrectos, mas dos quais não prescindem...
    Poderá haver possibilidade séria de discutir uma questão desta importância sem querelas bairristas?!
    André Ferreira de Oliveira

  4. Hakeem disse...

    Além da questão das freguesias ainda se pode colocar a questão de fusão de concelhos. Mais uma vez, como já referiu o André Ferreira de Oliveira, há questões de bairr(ad)ismos que são difíceis de ultrapassar, mas não existiriam vantagens na existência de um grande município da Bairrada?

  5. Hakeem disse...

    Os partidos não querem perder assentos, mas na minha opinião, não me interessa ter muitos políticos, interessa-me é ter os melhores.

  6. Sérgio Bandeira disse...

    Toda a legislação sobre isto tem que ser revista.
    Quem é que "manda" nestas coisas?
    Apenas os presidentes das juntas de freguesia e o da câmara? É muito pouco...
    Conheço um caso recente onde uma freguesia tentou "roubar" mais de 500m2 à freguesia vizinha. A justificação foi: "ah, enganamo-nos...". Se não houvesse gente atenta, ficaria assim?
    E triste...

  7. Anónimo disse...

    Sérgio: a legislação não é o principal óbice...
    Neste município, com os dirigentes actuais dos partidos mais representados no Executivo e Assembleia Municipal, acreditas que é possível (sequer)discutir de forma séria alguma matéria de real interesse?!
    Quantas propostas, quantos projectos, quantas críticas construtivas apresentou o PS? Quantos projectos apresentou a bancada parlamentar do PSD?
    E que dizer do alheamento da população que é o que se vê (honre-se o facto de haver uma nova leva de comunicadores que têm tentado alterar o status quo)? Provavelmente tocariam os sinos a rebate por casa da redifinição do mapa autárquico; mas por razões menos positivas...
    Há tanto para caminhar...Mas caminhamos!
    André Ferreira de Oliveira

  8. Sérgio Bandeira disse...

    Calma, eu essa hipótese descartei logo à partida... Então, eu não sei como é, queres ver? hehehe

    A tacanhês e a mesquinhês deviam criar um partido político. Conheço tantos mmilitantes...

  9. Anónimo disse...

    Venceriam a abstençao:P

  10. Anónimo disse...

    Querer fazer uma distribuiçao das freguesias tendo como unico criterio o mapa, nao faz sentido nenhum, senao, por essa ordem de ideias, Portugal, Luxemburgo, Suiça, Belgica, e outros paises mais pequenos, ja nao existiam. Ha que olhar pela especifidade de cada lugar, cada freguesia. LC

  11. Sérgio Bandeira disse...

    Que especificidade têm as terras em que as (suas) pessoas dormem lá, mas não têm mais nada?
    Não há trabalho, não há união, não há actividades conjuntas, não há entrosamento nenhum...
    Se formos por aí, teremos que aumentar o número das freguesias. A título de exemplo, Arcos tem uma especificidade diferente de Alféolas ou da Malaposta, ou não?

    Quando nos agarramos às tradições que não existem para projectar o futuro, das duas, uma: cometeremos os mesmos erros que outros já cometeram e nos conduziram à situação que queremos mudar ou faremos um projecto que não é para se realizar.

    Eu não quero que o meu filho seja como eu, quero que seja melhor que eu. Por outras palavras, o futuro é para melhorar, até porque (supostamente) já aprendemos com o passado.

  12. Hakeem disse...

    A história de cada localidade é importante e deve ser preservada e até enaltecida, mas não entendo em que medida uma localidade dar o nome a uma freguesia ajuda nisso.

    É preciso existir massa crítica (nº de habitantes e área) semelhante em cada freguesia para se formar um equilíbrio entre todas e permitir um desenvolvimento mais equilibrado, na minha opinião. E isto aplica-se também aos concelhos.

  13. Anónimo disse...

    15 freguesias. Um município anquilosado, retrógrado, bafiento. Com uma população cada vez mais envelhecida e em fuga. Sem factores de atracção e dinamnização. Com edifícios novos sem pessoas lá dentro. A reorganização administrativa não é uma milagrosa solução, é verdade; não alterará as mentalidades da população local, não dará qualquer injecção de empreendorismo ou verve.
    Talvez seja mais importante procurar lançar um amplo e descomprometido debate acerca da matéria antes de proceder a alterações, envolver as populações locais nesta questão; talvez: mas, de forma honesta, alguém acredita que serão as estruturas partidárias a fazê-lo? Não, o papel cabe-nos a todos!
    Insistentemente...
    André Ferreira de Oliveira