Que falta faz a Regionalização!
3/11/2009 10:45:00 da tarde Publicado por Jolly Jumper
IC2 ou como destruir um projecto...
As barbaridades que se fizeram no antigo traçado da Estrada Nacional nº1 nos últimos 20 anos provocaram a necessidade imperiosa de criar alternativas. Estas barbaridades começam no quilómetro zero em Lisboa e acabam na ponte que atravessa o Douro e demonstram, mais uma vez, o ordenamento de território à moda lusitana. Os principais culpados, os presidentes de câmara dos concelhos servidos coadjuvados pelos sucessivos governos da República.
A necessidade do novo IC2, no troço entre Coimbra e Oliveira de Azeméis, é-o sobretudo nos pontos nunca intervencionados: na ligação do nó com a IP3 até Aguada de Cima (Concelhos da Mealhada e Anadia) e na ligação da Mourisca do Vouga até às proximidades de Oliveira de Azeméis (Concelhos de Águeda e Albergaria-a-Velha).
A questão do troço ser em auto-estrada ou em via rápida é de menor importância, desde que se apostasse em duas faixas em cada sentido.
A dúvida de um percurso em auto-estrada deve-se à existência da A1 nas proximidades (a A1 que pretendeu no seu tempo servir a gregos e a troianos, é agora a principal culpada das 3 (TRÊS!!!!!) auto-estradas paralelas em menos de 5 km).
A ligação Lisboa-Porto deveria ser efectuada por duas auto-estradas (uma junto ao litoral, servindo a zona do Oeste, Leiria, Figueira da Foz, Aveiro, Ovar, Espinho, e outra mais pelo interior, servindo Vila Franca de Xira, Santarém, Entroncamento, Ourém (ligações a Fátima e Tomar), Coimbra, Águeda, Oliveira de Azeméis (ligação à Feira e Vale de Cambra), São João da Madeira e Vila Nova de Gaia).
Mas voltando ao IC2, projecto para servir as populações que consegue ter essas mesmas populações contra em todo o seu percurso.
Em Coimbra com um atentado ecológico à Mata do Choupal (que os coimbrinhas não tem defendido condignamente, não agora mas antes...), na Mealhada com um entrelaçar de nós com um IP3 que não parece ter objectivo definido, em Anadia por passar do lado oposto da cidade, em Águeda por não aproveitar o percurso existente que só necessitava ser duplicado, na Mourisca por dividir a vila em dois e construir um pontão sobre o Rio Vouga de dimensões desproporcionadas, em Albergaria por emparedar a vila entre auto-estradas (que ainda vai ter a linha do TGV a ajudar), na Branca por ir contra o projecto sempre idealizado pela população e destruir o ex-líbris da vila (também aqui só agora a população se lembrou do ex-líbris que tão esquecido andava...).
Para mais estando esta auto-estrada a ser projectada simultaneamente com a auto-estrada de ligação Aveiro-Águeda (outra aberração, pois deveria servir o concelho de Oliveira do Bairro em vez de quase replicar a actual A25 - antigo IP5) não está idealizado um nó de ligação entre elas; acabando esta segunda a escassos 1 ou 2 km da primeira, mas por um percurso sinuoso por dentro de uma pseudo-zona industrial e zona habitacional.
A questão é, para quê é que existem cursos superiores de Planeamento Regional e Urbanístico em Portugal? A quem pretendem estas projectos dar de "mamar", para além da corja das Motas-Engis (com o "mamão-mor" Jorge Coelho), Teixeiras Duartes e afins?
Publicado no qiqx
As barbaridades que se fizeram no antigo traçado da Estrada Nacional nº1 nos últimos 20 anos provocaram a necessidade imperiosa de criar alternativas. Estas barbaridades começam no quilómetro zero em Lisboa e acabam na ponte que atravessa o Douro e demonstram, mais uma vez, o ordenamento de território à moda lusitana. Os principais culpados, os presidentes de câmara dos concelhos servidos coadjuvados pelos sucessivos governos da República.
A necessidade do novo IC2, no troço entre Coimbra e Oliveira de Azeméis, é-o sobretudo nos pontos nunca intervencionados: na ligação do nó com a IP3 até Aguada de Cima (Concelhos da Mealhada e Anadia) e na ligação da Mourisca do Vouga até às proximidades de Oliveira de Azeméis (Concelhos de Águeda e Albergaria-a-Velha).
A questão do troço ser em auto-estrada ou em via rápida é de menor importância, desde que se apostasse em duas faixas em cada sentido.
A dúvida de um percurso em auto-estrada deve-se à existência da A1 nas proximidades (a A1 que pretendeu no seu tempo servir a gregos e a troianos, é agora a principal culpada das 3 (TRÊS!!!!!) auto-estradas paralelas em menos de 5 km).
A ligação Lisboa-Porto deveria ser efectuada por duas auto-estradas (uma junto ao litoral, servindo a zona do Oeste, Leiria, Figueira da Foz, Aveiro, Ovar, Espinho, e outra mais pelo interior, servindo Vila Franca de Xira, Santarém, Entroncamento, Ourém (ligações a Fátima e Tomar), Coimbra, Águeda, Oliveira de Azeméis (ligação à Feira e Vale de Cambra), São João da Madeira e Vila Nova de Gaia).
Mas voltando ao IC2, projecto para servir as populações que consegue ter essas mesmas populações contra em todo o seu percurso.
Em Coimbra com um atentado ecológico à Mata do Choupal (que os coimbrinhas não tem defendido condignamente, não agora mas antes...), na Mealhada com um entrelaçar de nós com um IP3 que não parece ter objectivo definido, em Anadia por passar do lado oposto da cidade, em Águeda por não aproveitar o percurso existente que só necessitava ser duplicado, na Mourisca por dividir a vila em dois e construir um pontão sobre o Rio Vouga de dimensões desproporcionadas, em Albergaria por emparedar a vila entre auto-estradas (que ainda vai ter a linha do TGV a ajudar), na Branca por ir contra o projecto sempre idealizado pela população e destruir o ex-líbris da vila (também aqui só agora a população se lembrou do ex-líbris que tão esquecido andava...).
Para mais estando esta auto-estrada a ser projectada simultaneamente com a auto-estrada de ligação Aveiro-Águeda (outra aberração, pois deveria servir o concelho de Oliveira do Bairro em vez de quase replicar a actual A25 - antigo IP5) não está idealizado um nó de ligação entre elas; acabando esta segunda a escassos 1 ou 2 km da primeira, mas por um percurso sinuoso por dentro de uma pseudo-zona industrial e zona habitacional.
A questão é, para quê é que existem cursos superiores de Planeamento Regional e Urbanístico em Portugal? A quem pretendem estas projectos dar de "mamar", para além da corja das Motas-Engis (com o "mamão-mor" Jorge Coelho), Teixeiras Duartes e afins?
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