PSD surpreendido com cortes na saúde e educação
12/21/2010 10:33:00 da tarde Publicado por Jolly Jumper
José Manuel Ribeiro está "indignado" |
Para o líder dos laranjas, em causa está a "possibilidade de vários cidadãos ficarem impedidos de ter acesso aos fundamentais cuidados de saúde". A comissão política e a mesa da Assembleia de secção de Anadia do PSD, que reuniu a 17 de Dezembro, demonstram ainda "a sua total solidariedade às populações atingidas e aos seus autarcas".
Quanto à alteração das regras de financiamento ao ensino particular e cooperativo, José Manuel Ribeiro afirma que "foi com muita apreensão que o PSD/Anadia tomou conhecimento de tal pretensão". "Em tempos de crise, parece-nos bem que os sacrifícios sejam repartidos por todos, mas terá que haver muita atenção para que, a pretexto da aludida crise, não se tomem medidas que possam comprometer irremediavelmente esta vertente de ensino, medidas essas, baseadas mais em critérios ideológicos do que de qualquer outra natureza".
O líder do PSD-Anadia espera "que haja a sensatez necessária para se encontrar um ponto de equilíbrio, de modo a que se possa proporcionar também às famílias mais desfavorecidas, o acesso ao ensino particular, não se excluindo ninguém por critérios financeiros".
Na mesma nota o PSD fez saber que se "congratula pela recandidatura do Professor Cavaco Silva à Presidência da República", manifestando "o seu inequívoco apoio à mesma".
No concelho de Anadia, os representantes da candidatura de Cavaco Silva são Morais da Silva, primeiro Delegado de Anadia à Assembleia Distrital de Aveiro do PSD, e Henrique Fidalgo, presidente da JSD/Anadia.
*foto: Ana Jesus Ribeiro
*foto: Ana Jesus Ribeiro
21 de dezembro de 2010 às 23:16
Mais uma vez o PS de Anadia vai tarde, de form tíbia e a reboque do clamor público...
23 de dezembro de 2010 às 10:56
Dia após dia, só se ouve e lê na comunicação social, que o governo fecha escolas, encerra centros de saúde e mais e mais por este país fora.
Enfim!
Na minha opinião serviços que todos os cidadãos devem ter ao seu dispor de forma fácil.
Fácil, e passo a explicar o uso deste adjectivo, eu Filipa de 30 anos, com muita dinâmica, independente e felizmente sem problemas maiores de saúde, nunca me posso comparar a um idoso(a) de uma aldeia como Ancas que ainda fica afastada de Anadia, que necessite de cuidados de saúde mais frequentemente e que muitas vezes e quase sempre não tem transporte privado para se deslocar ao centro de saúde mais próximo para aceder aos serviços de saúde que devem ser o mais facilitados possível para todos em especial para estas pessoas.
Desta forma pedem a familiares que muitas vezes necessitam de perder algumas horas ou por vezes o dia, sendo este não remunerado pela entidade patronal, ou então pedir o auxilio de um táxi, ou ambulância que sairá caro a estes idosos que muitas vezes mal dinheiro têm para os próprios medicamentos.
Valem as suas terras cultivadas que lhes dão o alimento para saciar o seu estômago.
Mas o estado tem um grau de desumanidade que me deixa sem sem palavras para não ter que dizer nenhum disparate.
O que me ocorre agora mesmo, é que sem dúvida os nossos governantes nunca sentiram nem irão sentir na pele estes valores que foram outrora conquistados e que num sopro de mágico estão prestes a ser apagados.
Que miséria.
Só neste país.
Filipa
23 de dezembro de 2010 às 19:14
Ainda hoje, por motivos de saúde, tive que visitar os HUC. Marcaram-me para as 9h, às 9h30m estava despachado. "Aguarde só um bocadinho que o enfermeiro quer dar-lhe umas palavrinhas" - disse uma funcionária. Já passava das 14h quando uma enfermeira me mediu a tensão arterial e me deu os recados que tinha a dar e não demorou 10 minutos.
Se vissem o que eu vi, pasmavam...
Médicos uma manhã inteira a enviar SMS e a rirem-se, enfermeiros à gargalhada e a conversar sobre assuntos pessoais e de índole privada, etc.. uma falta de organização que mete dó.
Quem paga? Nós! Quem foi improdutivo durante 4,5 horas (e não almoçou)? Eu!
Eu gostaria de receber 10% do que ganha quem pensa nos processos e no fluxo de trabalho (workflow) das grandes unidades de saúde. Tenho a certeza que faria um melhor trabalho.
Até os registos de saúde ainda são manuscritos... Nos HUC!!!
Que haja cortes e dos grandes, mas que sejam sejam sinal de evolução e de uma gestão mais cuidada.
Se alguém tiver uma cunha para eu ir ganhar os tais 10%, avise, ok?
23 de dezembro de 2010 às 19:20
Sobre os tais serviços de saúde de proximidade - não quero obrigado!
Quero os que funcionam, os que têm condições, os que têm pacientes, os que fazem sentido.
Não quero ter só por ter, não quero uma chafarrica sem condições só por ter.
Prefiro mil vezes ir a Anadia do que a Tamengos.
Quanto quilómetros são de Ancas a Anadia, a Amoreira da Gândara ou a São Lourenço? Desconheço como irá ser a redistribuição, mas desconfio que a maioria da população fica a menos tempo e a um menor custo das unidades de saúde do que um idoso citadino ou não? É que os citadinos são muito mais.
Temos que pagar todos para todos, mas não podemos exigir que o bacalhau seja só para nós.
27 de dezembro de 2010 às 11:44
Um grande hospital como os HUC, ou melhor uma grande empresa deveria possuir uma organização e um funcionamento deveras invejável e de topo, mas tal não se verifica não é?
São chamadas a gerir estas empresas como os HUC administadores de topo, com currículos supremos, uma experiência enorme e tudo mais e... no final o que se verifica efectivamente são serviços escassos, mal desempenhados, mal geridos e com um funcionalidade mediocre e onde? num dos principais hospitais do país.
Que vergonha concordo plenamente.
Relativamente aos profissionais dos HUC, julgo que não podemos colocar e descrever todos os profissionais da mesma forma... conheço alguns (poucos concordo) que dão efectivamente a camisola e o corpo ao manifesto por garantir o melhor serviço e os melhores cuidados aos utentes do mesmo.
Criticando muitas vezes a sua gestão.
Mas como vozes de burro não chegam ao céu?
Sim os utentes é que sofrem na pele...
Os amigos dos amigos supremos dos administadores dos HUC, que usam a pulseira branca, são logo encaminhados e efectivamente os 10 minutos de recado são efectivamente 10 minutos ou até bem menos.
Infelizmente nem todos temos essa sorte.
Eu pelo menos não tenho essa sorte.
Padrinhos? não.....
Fico sentadinha à espera que se lembrem da minha pessoa.
Enfim.
Percebo a indignação e a frustação, sinto o mesmo.
Eu trabalho em Coimbra e como disse em comentários passados sou natural de Sangalhos.
Todos os meus serviços de saúde, dentista, médico de família, entre outros são em Sangalhos/Anadia.
Há sensivelmente dois anos sofri uma intervenção cirúrgica e podia ter escolhido os serviços de Coimbra, não, escolhi ser operada no Hospital de Anadia.
Um serviço mais personalizado, de proximidade e desde já não aponto nenhuma crítica ao seu funcionamento.
Concordo que deve existir uma melhor gestão dos mesmo, quanto a custos de deslocação?
Fico na dúvida.
O nosso município não possui uma oferta aliciante de transportes para a grande maioria dos idosos se deslocarem aos centros de saúde/hospital mais próximo, caso se encerre o seu centro de proximidade.
Terão de pagar taxi, ambulância entre outros, julgo que fica muito caro, para estas pessoas que pouco dinheiro possuem na sua algibeira.
È esta a razão que volto a referênciar. Não nos devemos e não podemos esquecer os mais desfavorecidos.
Mero exemplo: Se puder ser atendida no centro de saúde de Sangalhos e não ter de me deslocar ao Hospital de Anadia, muito melhor.
Deixo também a nota que ao fecharem alguns centros de saúde no município, não irão outros ficar ligeiramente :) entupidos?
Não sei.... uma ligeira impressão.
Que as decisões sejam tomadas da melhor forma sim, de forma racional também, mas, nunca esquecendo que os mesmos devem ser projectados incluindo também o factor humano e não apenas os euros.
Filipa
27 de dezembro de 2010 às 11:44
Um grande hospital como os HUC, ou melhor uma grande empresa deveria possuir uma organização e um funcionamento deveras invejável e de topo, mas tal não se verifica não é?
São chamadas a gerir estas empresas como os HUC administadores de topo, com currículos supremos, uma experiência enorme e tudo mais e... no final o que se verifica efectivamente são serviços escassos, mal desempenhados, mal geridos e com um funcionalidade mediocre e onde? num dos principais hospitais do país.
Que vergonha concordo plenamente.
Relativamente aos profissionais dos HUC, julgo que não podemos colocar e descrever todos os profissionais da mesma forma... conheço alguns (poucos concordo) que dão efectivamente a camisola e o corpo ao manifesto por garantir o melhor serviço e os melhores cuidados aos utentes do mesmo.
Criticando muitas vezes a sua gestão.
Mas como vozes de burro não chegam ao céu?
Sim os utentes é que sofrem na pele...
Os amigos dos amigos supremos dos administadores dos HUC, que usam a pulseira branca, são logo encaminhados e efectivamente os 10 minutos de recado são efectivamente 10 minutos ou até bem menos.
Infelizmente nem todos temos essa sorte.
Eu pelo menos não tenho essa sorte.
Padrinhos? não.....
Fico sentadinha à espera que se lembrem da minha pessoa.
Enfim.
Percebo a indignação e a frustação, sinto o mesmo.
Eu trabalho em Coimbra e como disse em comentários passados sou natural de Sangalhos.
Todos os meus serviços de saúde, dentista, médico de família, entre outros são em Sangalhos/Anadia.
Há sensivelmente dois anos sofri uma intervenção cirúrgica e podia ter escolhido os serviços de Coimbra, não, escolhi ser operada no Hospital de Anadia.
Um serviço mais personalizado, de proximidade e desde já não aponto nenhuma crítica ao seu funcionamento.
Concordo que deve existir uma melhor gestão dos mesmo, quanto a custos de deslocação?
Fico na dúvida.
O nosso município não possui uma oferta aliciante de transportes para a grande maioria dos idosos se deslocarem aos centros de saúde/hospital mais próximo, caso se encerre o seu centro de proximidade.
Terão de pagar taxi, ambulância entre outros, julgo que fica muito caro, para estas pessoas que pouco dinheiro possuem na sua algibeira.
È esta a razão que volto a referênciar. Não nos devemos e não podemos esquecer os mais desfavorecidos.
Mero exemplo: Se puder ser atendida no centro de saúde de Sangalhos e não ter de me deslocar ao Hospital de Anadia, muito melhor.
Deixo também a nota que ao fecharem alguns centros de saúde no município, não irão outros ficar ligeiramente :) entupidos?
Não sei.... uma ligeira impressão.
Que as decisões sejam tomadas da melhor forma sim, de forma racional também, mas, nunca esquecendo que os mesmos devem ser projectados incluindo também o factor humano e não apenas os euros.
Filipa