Estas merdas revoltam-me!
4/17/2009 08:17:00 da tarde Publicado por Carla Teixeira
Não há nos seres humanos, mesmo nos mais bondosos, um nível de lealdade e de dedicação sequer comparável com o dos animais, e em particular com o dos cães, que idolatram cada um dos elementos das famílias que os acolhem (tenho alguma dificuldade em chamar-lhes “donos”), mesmo se estes os votam ao desprezo, ou se não lhes dão a devida importância. Se os homens são capazes de “vender a própria mãe” em troca de uma qualquer vantagem que momentaneamente lhes pareça mais atractiva, traindo velhos princípios e ideais, os cães não trocam sequer o seu osso velho, e a amizade que nutrem pelas pessoas que os acolhem é sempre genuína e desinteressada.
Há quem diga que os animais não pensam.
Eu acho que, mais do que pensar, os animais amam.
É por isso que a notícia que acabo de ler na edição desta semana do «Jornal da Bairrada» me deu o que só posso definir como um ataque de raiva por uma mulher que nem sequer conheço (e que nem pretendo conhecer, porque se a conhecesse espancava-a). De acordo com o JB, uma sujeita de 24 anos residente em Oliveira do Bairro, no distrito de Aveiro, mudou há dias de casa, mas deixou o cão a morrer à fome na varanda do apartamento onde vivia. Alguns dias depois da saída da inquilina, o proprietário do imóvel foi aferir o estado em que este se encontrava, e deu de caras com o cadáver do animal, já em estado de decomposição. Segundo elementos da Equipa de Protecção da Natureza da GNR de Anadia, a “infractora”, que foi prontamente identificada pelo ex-senhorio, poderá incorrer no pagamento de uma contra-ordenação entre 500 e 3500 euros (gostava de ver isso), a instituir pela Direcção-Geral de Veterinária.
Um ser “humano” capaz de abandonar assim um animal não merece sequer viver. E a revolta, até porque este estará longe de ser um caso único (lembram-se daquele “artista” que há uns tempos quis convencer o mundo de que era arte submeter um cão escanzelado a vários dias de fome, e que agora se prepara para repetir o feito numa outra exposição?), só pode incendiar todas as pessoas decentes e realmente humanas que tomam conhecimento de episódios como estes, ainda mais depois de ver que estas “pessoas” terão como castigo, se tiverem, apenas pagamento de uma coima…
Publicado em Mente Despenteada III
Há quem diga que os animais não pensam.
Eu acho que, mais do que pensar, os animais amam.
É por isso que a notícia que acabo de ler na edição desta semana do «Jornal da Bairrada» me deu o que só posso definir como um ataque de raiva por uma mulher que nem sequer conheço (e que nem pretendo conhecer, porque se a conhecesse espancava-a). De acordo com o JB, uma sujeita de 24 anos residente em Oliveira do Bairro, no distrito de Aveiro, mudou há dias de casa, mas deixou o cão a morrer à fome na varanda do apartamento onde vivia. Alguns dias depois da saída da inquilina, o proprietário do imóvel foi aferir o estado em que este se encontrava, e deu de caras com o cadáver do animal, já em estado de decomposição. Segundo elementos da Equipa de Protecção da Natureza da GNR de Anadia, a “infractora”, que foi prontamente identificada pelo ex-senhorio, poderá incorrer no pagamento de uma contra-ordenação entre 500 e 3500 euros (gostava de ver isso), a instituir pela Direcção-Geral de Veterinária.
Um ser “humano” capaz de abandonar assim um animal não merece sequer viver. E a revolta, até porque este estará longe de ser um caso único (lembram-se daquele “artista” que há uns tempos quis convencer o mundo de que era arte submeter um cão escanzelado a vários dias de fome, e que agora se prepara para repetir o feito numa outra exposição?), só pode incendiar todas as pessoas decentes e realmente humanas que tomam conhecimento de episódios como estes, ainda mais depois de ver que estas “pessoas” terão como castigo, se tiverem, apenas pagamento de uma coima…
Publicado em Mente Despenteada III
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