E agora?
5/13/2009 12:27:00 da manhã Publicado por Jolly Jumper
O último cartaz de programação para o Cine-Teatro terminava a 9 de Maio. E no site da Câmara ainda não há novas programações...
Não sei o que isto quer dizer e não quero ser fatalista, mas a dúvida nasce. Afinal o que é que se passa?!
13 de maio de 2009 às 00:47
curtia ter o cargo da cultura, lá na Câmara,era 365 dias non stop de musica e arte,e nada de preços exorbitantes
13 de maio de 2009 às 09:55
Acontece que para tocar biola, é preciso ter unhas... não bastam os dedos!
13 de maio de 2009 às 10:33
Pensei que já estivessem habituados a estas palhaçadas...
É mais do mesmo!
Recrute-se a pessoa certa para o lugar certo, é só isso, só isso...
13 de maio de 2009 às 12:17
A pessoa certa para o lugar certo, não tem nada a ver com competencia, mas sim com amizade politica. E será por isto, e por outras que o Prof. acha que deve continuar à frente dos destinos da autarquia. Ele é que decide e bem, em sua opinião.
E já agora, fazer obra com o dinheiro do povo, não custa nada; geri-las e torna-las sustentaveis, já vai uma distancia enorme.
Parabéns, prof. para mais esta obra inaugurada em circuntancia e poupa, e creio até que já precisa de manutenção.
13 de maio de 2009 às 16:22
Parece que vai haver agora um interregno nas actividades do cine teatro, porque o Pedro Dias´(Director do Museu do Vinho) é que vai também tomar conta daquilo, no que respeita à animação e dinamização do espaço.
13 de maio de 2009 às 17:22
Ora lá está, a dinâmica do museu do vinho tem tudo a ver com a dinâmica do cine-teatro, tudo!
Aliás, até me custa a crer porque não se nomeia já o Dr. Pedro Dias para director do hospital de Anadia....
14 de maio de 2009 às 10:01
Já defendia e, continuo a defender que fazer obra publica não custa, custa dinamizá-la e quando for objectivo sustenta-la. E isto por dois motivos: a obra, conhece-se desde há muito as técnicas de construção, os materiais a utilizar, as cores, a resistência, e a durabilidade das coisas, e no fim o custo; já no caso da dinamização e no planeamento estratégico das mesmas, não se conhece o aspecto reactivo da apetência e da vontade do público-alvo.
Assim, considero tão ou mais importante que o planeamento de uma obra que vai servir o povo, que seja também definida com uma forte base estratégica e estudos de sustentabilidade, evitando que depois do arranque existam períodos mortos que desvinculam o povo das “cine-rotinas”.
Em todas as dinâmicas de coesão territorial, os agentes que convivem com a coisa pública, podem alterar os seus padrões de vida e de participação activa no contexto sociocultural, se para isso forem potenciados. O cine-teatro de Anadia, e porque não conheço atrevo-me a dar aqui um contributozinho que defendo para Anadia e para todos os cine concelhios que têm apetências regionalistas.
O primeiro passo a dar é sem duvida o de promover o teatro amador e, o concelho de Anadia tão rico que é em grupos de teatro e grupos de dinamização culturais, deviam encontrar neste espaço as portas abertas para cine-rotinas, para que com elas, o publico possa apurar o seu sentido critico de artes.
Creio que tudo passa por protocolos celebrados entre a câmara e as diversas entidades do concelho que a troco espectáculos regulares, se garante imediatamente duas coisas: sustentabilidade dessas entidades que podem beneficiar de parte das receitas de bilheteira e por outro lado, garante que no tempo se crie a habituação pela regularidade de espectáculos diversificados e diferenciados que dinamizam o espaço anualmente.
Com este desempenho e dedicação, fica também assegurada a participação e a vontade de espectáculos de nome nacional e internacional, decorrentes da evolução natural de um público que se forma participando e cresce por estímulo.
Aqui deixo o meu modesto contributo, porque acredito que o caminho se faz caminhando… se possível, sempre em frente.