Modernice ou inutilidade?
10/26/2009 03:26:00 da manhã Publicado por Sérgio Bandeira
Juro que não pretendo dizer mal. Desejo, apenas, dar voz a algumas críticas que me chegam e que julgo pertinentes, por parte de pessoas que não têm qualquer fórum onde possam ser ouvidas.
Duvido que os serviços camarários as ouvissem, se elas se lhes dirigissem: duvido que as autoridades administrativas consentissem que alguém (sem autoridade) pusesse em causa as suas decisões.
Jornais como no nosso, também servem para isso: dar voz a quem a não tem.
Vem toda esta introdução a propósito de um enorme “telão” recentemente instalado numa das nossas praças (ou na praça? é difícil saber se “aquilo” é uma praça só ou se são duas em uma). Mas, vamos ao que se diz, e as ditas autoridades, afinal, hão-de gostar de saber (está-lhes, por certo, no feitio democrático):
1. O enorme ecrã foi colocado sobre um gigantesco poste tão perto de um outro, igualmente gigante de promoção a uma gasolineira, que à primeira vista se confundem e fazem lembrar esses cata-ventos que agora produzem electricidade. É certo que em um se vêem umas imagens a passar, a uma velocidade suficiente para não mostrar o que pretendem mostrar.
2. Para ver o dito ecrã é necessário levantar bem o olhar e deixar de ver onde se colocam os pés. Portanto, ou se pára, tipo basbaque, ou se avança vendo onde se colocam os pés e o ecrã perde a presumida utilidade. Para ver bem o que se passa no ecrã é necessário subir (é o termo, aquilo é tão alto!) à plataforma da praça do Município, o que não dá jeito nenhum, como se conclui pelas pouquíssimas pessoas que lá se atrevem a andar. Ah! Da varanda dos Paços do Concelho deve ver-se bem! Mas quem é que lá entra, agora, com um guarda a barrar-lhe o caminho? Tem que ser cá de baixo, do sítio próprio do pobre mortal, do munícipe pagante, do munícipe votante. E já não são poucos estes dois nobres direitos que a municipalidade lhes concede!
Portanto, o ecrã é desaconselhado a peões.
3. Para os automobilistas – e estes, de há uns anos a esta parte, passaram a ser donos e senhores da (s) praça(s), podendo estacionar em TODO o seu redor, em fila única, em fila dupla ou em tripla, tanto dá, que o espaço é deles - o ecrã está colocado numa curtíssima curva e contracurva, com uma passadeira - escassa concessão a peões – a embaraçar o todo poderoso automobilista. Resultado (este funesto para o dito automobilista), se se debruça sobre o volante para espreitar o altíssimo (apenas), corre o risco de embater no que segue na sua frente e que também vai entretido com a “novela” que vislumbra no ecrã, ou de arrastar o pobre peão que tem a ousadia de pensar que tem o direito de passar em segurança a passadeira. Conclusão: o ecrã também não serve aos automobilistas e o problema é que estes AINDA não podem subir com as suas viaturas às varandas municipais.
Então? Só podemos concluir que a modernice, naquele local é uma inutilidade.
Se me perguntam onde podia ou devia ficar, responderei: - nunca naquela (s) praça (s) que não foram feitas para pessoas estarem ou andarem. Podiam fazer ali ajuntamentos e parece que as entidades que se recolhem nos seus «Paços» não gostam de muita gente por perto.
Editorial do Região Bairradina por Teresa Alegre
Duvido que os serviços camarários as ouvissem, se elas se lhes dirigissem: duvido que as autoridades administrativas consentissem que alguém (sem autoridade) pusesse em causa as suas decisões.
Jornais como no nosso, também servem para isso: dar voz a quem a não tem.
Vem toda esta introdução a propósito de um enorme “telão” recentemente instalado numa das nossas praças (ou na praça? é difícil saber se “aquilo” é uma praça só ou se são duas em uma). Mas, vamos ao que se diz, e as ditas autoridades, afinal, hão-de gostar de saber (está-lhes, por certo, no feitio democrático):
1. O enorme ecrã foi colocado sobre um gigantesco poste tão perto de um outro, igualmente gigante de promoção a uma gasolineira, que à primeira vista se confundem e fazem lembrar esses cata-ventos que agora produzem electricidade. É certo que em um se vêem umas imagens a passar, a uma velocidade suficiente para não mostrar o que pretendem mostrar.
2. Para ver o dito ecrã é necessário levantar bem o olhar e deixar de ver onde se colocam os pés. Portanto, ou se pára, tipo basbaque, ou se avança vendo onde se colocam os pés e o ecrã perde a presumida utilidade. Para ver bem o que se passa no ecrã é necessário subir (é o termo, aquilo é tão alto!) à plataforma da praça do Município, o que não dá jeito nenhum, como se conclui pelas pouquíssimas pessoas que lá se atrevem a andar. Ah! Da varanda dos Paços do Concelho deve ver-se bem! Mas quem é que lá entra, agora, com um guarda a barrar-lhe o caminho? Tem que ser cá de baixo, do sítio próprio do pobre mortal, do munícipe pagante, do munícipe votante. E já não são poucos estes dois nobres direitos que a municipalidade lhes concede!
Portanto, o ecrã é desaconselhado a peões.
3. Para os automobilistas – e estes, de há uns anos a esta parte, passaram a ser donos e senhores da (s) praça(s), podendo estacionar em TODO o seu redor, em fila única, em fila dupla ou em tripla, tanto dá, que o espaço é deles - o ecrã está colocado numa curtíssima curva e contracurva, com uma passadeira - escassa concessão a peões – a embaraçar o todo poderoso automobilista. Resultado (este funesto para o dito automobilista), se se debruça sobre o volante para espreitar o altíssimo (apenas), corre o risco de embater no que segue na sua frente e que também vai entretido com a “novela” que vislumbra no ecrã, ou de arrastar o pobre peão que tem a ousadia de pensar que tem o direito de passar em segurança a passadeira. Conclusão: o ecrã também não serve aos automobilistas e o problema é que estes AINDA não podem subir com as suas viaturas às varandas municipais.
Então? Só podemos concluir que a modernice, naquele local é uma inutilidade.
Se me perguntam onde podia ou devia ficar, responderei: - nunca naquela (s) praça (s) que não foram feitas para pessoas estarem ou andarem. Podiam fazer ali ajuntamentos e parece que as entidades que se recolhem nos seus «Paços» não gostam de muita gente por perto.
Editorial do Região Bairradina por Teresa Alegre
26 de outubro de 2009 às 10:10
Então a Sr. Alegre é Directora de um Jornal ou é emissária política a mando de alguém????Jornalismo é isenção sabia?Por isso é que á "Jornais" que não passam de pasquins!!Lamentável essa sua teimosia em confundir jornalismo com protagonismo político!
26 de outubro de 2009 às 10:32
Para mim é desperdício e parolice...
26 de outubro de 2009 às 20:13
Sr. "Anónimo", convêm o senhor aprender as diferenças entre um artigo jornalístico e um artigo de opinião, como é o caso dos editoriais. E TODOS têm direito a ter opinião. Lá por não ser a sua, isso se calhar só significa que é mais fundamentada. E, já agora, porque não fala sobre o maldito placard e os milhares de euros que custou?
26 de outubro de 2009 às 22:14
Efectivamente, qualquer pessoa, a partir do trecho "Juro que não pretendo dizer mal. Desejo, apenas, dar voz a algumas críticas que me chegam e que julgo pertinentes, por parte de pessoas que não têm qualquer fórum onde possam ser ouvidas." interpreta "O Lino Pintado e a Maria do Céu Castelo-Branco obrigaram-me a dizer isto.".
Ó anónimo, eu percebo a sua indignação, mas acredite que é sem fundamento.
Se meditar um pouquinho verá que estes argumento até têm alguma razão de ser.
Eu acho que é muito dinheiro, mas também acho que é um bom investimento. Eu sou a favor do ecrã. Mas ninguém me conseguirá convencer é que aquele local é o melhor para aquele monstro. Também será muito difícil explicar como é que foi escolhido aquela data para a instalação de tal equipamento. E ainda ninguém informou como é que funciona e é regulada a utilização de tal meio de comunicação.
27 de outubro de 2009 às 12:53
Gostaria de perguntar ao "anónimo indignado" que informação útil é que ele já obteve daquele painel.
Para mim aquilo é uma "foleirada de quem usa, sem qq critério,(que é o mm q. dizer "critério à Litério) dinheiro que não é seu.
27 de outubro de 2009 às 14:16
se nao há critica-se se se faz devia ter sido feito de outra forma...vejam lá se se entendem....em tempos criticou-se o alargamento da cidade para a periferia..agora investe-se no centro devia ser na periferia...vejam se assumem critérios...
27 de outubro de 2009 às 14:19
os cães mordem a perna a quem lhes dá o osso!!!!uma aqua nativa 2!!!
27 de outubro de 2009 às 16:07
logicamente q foi colocado para campanha politica.... q ali fica mal n há duvida nenhuma, mas tb sou a favor do dito cujo, mas noutro sitio...
Sérgio aquilo é programado por uma empresa de fora e é comandada por um pc... eu já os vi lá a programá-lo...
27 de outubro de 2009 às 17:39
lol :)
Não preciso saber como é que funciona tecnicamente.
Preciso, gostaria e acho que tenho o direito de saber como é que funciona no sentido de como é que é regulado.
Por exemplo, se eu tiver uma empresa, posso lá passar publicidade? Quanto custa? É para todos igual ou o preço é ao gosto do freguês?
Se eu fizer parte duma associação ou estiver a organizar uma festa popular, posso exigir que lá se passe publicidade de forma gratuita ou não ou é ao gosto do freguês?
As coisas públicas são do povo, são do estado e têm/devem que ser reguladas.
A minha pergunta é: onde está esse regulamento?
27 de outubro de 2009 às 19:31
Era bom saber quais os critérios para espetarem ali aquele mamarracho. Realmente, os critérios, e tb os regulamentos, não mordem...
28 de outubro de 2009 às 00:53
Não mordem? Às vezes...
29 de outubro de 2009 às 17:50
Alguns comentários aqui expressos, parecem-me ameaças veladas ao jornal, cuja directora teve a (insensata?) lucidez de se interrogar, publicamente, sobre as vantagens do mamarracho.
Ela esqueceu-se que Litério e o PSD, não sendo accionistas são, também (ou têm sido)muito influentes nos jornais cá do burgo.
Agora vai ter que escrever um artigozinho a lavar a face, ai vai vai.
29 de outubro de 2009 às 21:04
É o que dá darem demasiada importancia aos ditadorezecos desta terra. Falta mais gente com os ditos cujos no sítio. Se eles batem 1 vez, tem de se bater 2 vezes neles, e logo a seguir... Sem medo, porque tb são humanos ;)
30 de outubro de 2009 às 22:26
Ó Hakeem tu estás um autênico Rambo.É assim mesmo. O que importa é despertar a malta.
31 de outubro de 2009 às 17:58
LOL
Acho que o Zé percebeu a minha ideia. Opiniões diferentes são sempre bem-vindas para por os neurónios das pessoas a funcionar.
Não será uma boa ideia mudar a localização do placard? Colocar o placard num local onde se possa promover com mais eficácia as actividades do concelho junto dos anadienses e não só? Para uma das rotundas da EN1? A da Curia, a do modelo ou a nova rotunda entre Avelãs de Caminho e Malaposta? É qu na localização actual não há grandes hipóteses de se "absorver" a informação lá disponibilizada (boa ou má...), a não ser que se passe o dia a passear pela Praça do Município...
31 de outubro de 2009 às 18:10
E, para que não restem dúvidas, quando falo em bater não me refiro a violencia física, mas sim a ALGUMA violencia verbal no debate político. Se forem essas as regras do jogo, que seja!
1 de novembro de 2009 às 01:49
Oh, Hakeem...
4 de novembro de 2009 às 16:56
só estou bem onde não estou, so quero o que não tenho.....entendam-se camaradas...pelos vistos parece que preferiam cartazes nas arvores???valha-nos.....Anadia cresce e desenvolve-se admitam...
4 de novembro de 2009 às 22:01
São opiniões, meu caro anónimo. Eu acho que Anadia está atrasada. Você acha que está bem. Com essa atitude não se pode queixar do fecho das Urgências. Não ouvem porque não apetece. Não discutem as possibilidades existentes. Quem paga é o povo.