E depois do Hospital... a biomassa
9/25/2010 09:45:00 da tarde Publicado por Jolly Jumper
«A fonte é indeterminada, mas fidedigna», afirma o presidente da Câmara de Anadia, e garante que a «central de biomassa prevista para o concelho vai ser transferida para Viseu». «Ninguém me deu, ainda, qualquer explicação oficial», diz o autarca social-democrata, que promete desenvolver as necessárias diligências para “pôr tudo em pratos limpos”.
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«Alguém vai ter de explicar o que se está a passar», dizia ontem, ao princípio da tarde, o presidente da Câmara de Anadia, confessando não saber «para onde me hei-de virar», mas admitindo que as respostas, a havê-las, só poderão ser «dadas pelo Ministério da Economia», organismo relativamente ao qual não se escusa a “apontar baterias”. «Isto vai ter de ser explicado», diz, sem “papas na língua”, prometendo, também, desencadear as necessárias acções no sentido de procurar inverter o processo.
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A licença para a instalação da Central de Biomassa no concelho de Anadia, explica Litério Marques, foi atribuída em 2006, no âmbito de um concurso público para «a instalação de várias centrais de biomassa florestal em Portugal». E a autarquia tão pouco teve a ver com o processo, uma vez que, adianta o autarca, «foi uma empresa, a Isohigra, que avançou com o projecto e o necessário pedido de licenciamento». Certo é que a licença foi atribuída e a autarquia envolvida, numa fase posterior, pois o processo carecia de aprovação pelo executivo. Litério Marques recorda, aliás, que numa primeira fase a localização não mereceu o aval, o que só viria a acontecer com o projecto de instalação da central de biomassa florestal numa zona industrial, na localidade de Alfélolas, freguesia de Ancas. «Tivemos todo o cuidado com este processo, que foi submetido a consulta pública, para evitar quaisquer problemas, apesar de estarmos perante uma tecnologia limpa», refere ainda.
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E foi precisamente quando as expectativas estavam “em alta”, com a perspectiva de ver instalada no concelho uma unidade de produção de energia a partir de biomassa, que representa a criação de cerca de 120 postos de trabalho, directos e indirectos, que a Câmara recebe este “balde de água fria”. A reacção só pode ser uma: «revolta», diz o autarca, sublinhando que, a confirmar-se esta situação, «estão completamente a defraudar as nossas expectativas», especialmente numa «altura difícil, em que a criação de emprego e investimento é particularmente delicada».
“Andei a trabalhar para quê?”
Do “pouco” que sabe, o presidente da Câmara de Anadia depreende que o que a tutela estará eventualmente a fazer passa por um processo de transferência e reforço. Isto porque a central de biomassa licenciada para Anadia apontava para uma potência de 5MW e, no concelho de Viseu, já existe uma com uma potência instalada de 4,56MW. No entender do autarca, trata-se de «transferir a potência projectada para Anadia, somando-a à já existente em Viseu, num processo de fusão».
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«Andei a trabalhar para quê?», pergunta Litério Marques, sublinhando o seu empenho e da autarquia neste processo, uma vez que se «trata de um investimento muito importante para o concelho». «Estamos a falar de uma empresa de tecnologia de ponta e com uma carga ecológica e energética», diz ainda, considerando a instalação da central de biomassa «uma riqueza para a nossa terra».
Notícia completa no Diário de Coimbra
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«Alguém vai ter de explicar o que se está a passar», dizia ontem, ao princípio da tarde, o presidente da Câmara de Anadia, confessando não saber «para onde me hei-de virar», mas admitindo que as respostas, a havê-las, só poderão ser «dadas pelo Ministério da Economia», organismo relativamente ao qual não se escusa a “apontar baterias”. «Isto vai ter de ser explicado», diz, sem “papas na língua”, prometendo, também, desencadear as necessárias acções no sentido de procurar inverter o processo.
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A licença para a instalação da Central de Biomassa no concelho de Anadia, explica Litério Marques, foi atribuída em 2006, no âmbito de um concurso público para «a instalação de várias centrais de biomassa florestal em Portugal». E a autarquia tão pouco teve a ver com o processo, uma vez que, adianta o autarca, «foi uma empresa, a Isohigra, que avançou com o projecto e o necessário pedido de licenciamento». Certo é que a licença foi atribuída e a autarquia envolvida, numa fase posterior, pois o processo carecia de aprovação pelo executivo. Litério Marques recorda, aliás, que numa primeira fase a localização não mereceu o aval, o que só viria a acontecer com o projecto de instalação da central de biomassa florestal numa zona industrial, na localidade de Alfélolas, freguesia de Ancas. «Tivemos todo o cuidado com este processo, que foi submetido a consulta pública, para evitar quaisquer problemas, apesar de estarmos perante uma tecnologia limpa», refere ainda.
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E foi precisamente quando as expectativas estavam “em alta”, com a perspectiva de ver instalada no concelho uma unidade de produção de energia a partir de biomassa, que representa a criação de cerca de 120 postos de trabalho, directos e indirectos, que a Câmara recebe este “balde de água fria”. A reacção só pode ser uma: «revolta», diz o autarca, sublinhando que, a confirmar-se esta situação, «estão completamente a defraudar as nossas expectativas», especialmente numa «altura difícil, em que a criação de emprego e investimento é particularmente delicada».
“Andei a trabalhar para quê?”
Do “pouco” que sabe, o presidente da Câmara de Anadia depreende que o que a tutela estará eventualmente a fazer passa por um processo de transferência e reforço. Isto porque a central de biomassa licenciada para Anadia apontava para uma potência de 5MW e, no concelho de Viseu, já existe uma com uma potência instalada de 4,56MW. No entender do autarca, trata-se de «transferir a potência projectada para Anadia, somando-a à já existente em Viseu, num processo de fusão».
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«Andei a trabalhar para quê?», pergunta Litério Marques, sublinhando o seu empenho e da autarquia neste processo, uma vez que se «trata de um investimento muito importante para o concelho». «Estamos a falar de uma empresa de tecnologia de ponta e com uma carga ecológica e energética», diz ainda, considerando a instalação da central de biomassa «uma riqueza para a nossa terra».
Notícia completa no Diário de Coimbra
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