Colégios podem encerrar
12/03/2010 12:30:00 da tarde Publicado por Jolly Jumper
Escolas particulares da diocese admitem fechar ou despedir se o Governo reduzir apoios
ZULAY COSTA
Colégio de Mogofores fecha portas e várias escolas poderão reduzir professores e funcionários caso se confirmem cortes anunciados pelo Estado nos contratos com escolas privadas. Pais e alunos dos estabelecimentos da Diocese de Aveiro unem-se, domingo, em Calvão, para discutir problemas
O Colégio Salesiano de S. João Bosco, em Mogofores, Anadia, encerra portas se se confirmarem os cortes anunciados pelo Ministério da Educação, que quer alterar os contratos de associação que mantém com centenas de escolas particulares e cooperativas de todo o país. O decreto-lei que regulamenta o apoio do Estado ao ensino privado e prevê cortes para o sector já foi remetido para promulgação do Presidente da República e aguarda uma decisão.
Dário Tavares, vice-director do Colégio de Mogofores, receia que os 267 alunos, 24 professores e 14 funcionários que todas as semanas pisam o estabelecimento, tenham de procurar outro caminho. "Recebíamos cerca de um milhão de euros por ano lectivo e passaremos para 800 mil euros, de acordo com a proposta do Governo. Isto significa o nosso fim, teremos de encerrar. A maioria dos estudantes são economicamente desfavorecidos e não poderão pagar mensalidades", explicou. Por todo o país, há estabelecimentos privados, religiosos ou não, que têm vindo a prestar serviço público através dos contratos de associação que estudam medidas de sobrevivência. Reduzir turmas, despedir professores e funcionários e fixar mensalidades são algumas das possibilidades em cima da mesa.
ZULAY COSTA
Colégio de Mogofores fecha portas e várias escolas poderão reduzir professores e funcionários caso se confirmem cortes anunciados pelo Estado nos contratos com escolas privadas. Pais e alunos dos estabelecimentos da Diocese de Aveiro unem-se, domingo, em Calvão, para discutir problemas
O Colégio Salesiano de S. João Bosco, em Mogofores, Anadia, encerra portas se se confirmarem os cortes anunciados pelo Ministério da Educação, que quer alterar os contratos de associação que mantém com centenas de escolas particulares e cooperativas de todo o país. O decreto-lei que regulamenta o apoio do Estado ao ensino privado e prevê cortes para o sector já foi remetido para promulgação do Presidente da República e aguarda uma decisão.
Dário Tavares, vice-director do Colégio de Mogofores, receia que os 267 alunos, 24 professores e 14 funcionários que todas as semanas pisam o estabelecimento, tenham de procurar outro caminho. "Recebíamos cerca de um milhão de euros por ano lectivo e passaremos para 800 mil euros, de acordo com a proposta do Governo. Isto significa o nosso fim, teremos de encerrar. A maioria dos estudantes são economicamente desfavorecidos e não poderão pagar mensalidades", explicou. Por todo o país, há estabelecimentos privados, religiosos ou não, que têm vindo a prestar serviço público através dos contratos de associação que estudam medidas de sobrevivência. Reduzir turmas, despedir professores e funcionários e fixar mensalidades são algumas das possibilidades em cima da mesa.
Publicado em JN
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