Ensino público de gestão privada
12/08/2010 12:28:00 da manhã Publicado por Jolly Jumper
Saudações.
Como demonstra alguma falta de conhecimento sobre este assunto..vou tentar ajudá-lo Antes de mais vamos esclarecer-nos pois qu estamos a falar de coisas diferentes. Em primeiro lugar na distinção entre colégio Privado (aí sim, com selecção e pago) e ensino público de gestão privada, ou seja, o Privado cooperativo, onde não se paga nada e onde não há selecção dos alunos. É disto que estamos a falar!!! O ensino privado cooperativo do 2º,3ºciclo e secundário é gratuito e totalmente controlado anualmente pelo Ministério da Educação (pedagógica e financeiramente).
Neste contexto, muitos dos colégios têm grande percentagem de alunos com rendimentos no escalão A. Estes colégio apareceram a pedido do Estado, que não tinha condições para garantir ensino com qualidade em lugares longe das grandes cidades.
Vamos esta questão pelo seguinte perspectiva: o ensino nestes colégios tem qualidade? Os alunos têm condições (salas de aula, equipamentos desportivos e culturais, acesso a eventos desportivos e culturais, os alunos recebem “educação” e valores). O ensino Cooperativo fica caro ao Estado? Os edifícios e os recintos das escolas são estimados ou constroem novos de 20 em 20 anos? Os alunos estão em segurança? Se a indisciplina existe? A Taxa de insucesso escolar e de desistência dos alunos, o número de falta de professores e funcionários.
Estes aspectos não contam para formar uma opinião? Há estudos sobre todos estes aspectos e todos são favoráveis ao Ensino Cooperativo: poupam muito dinheiro ao Estado (remeto para os estudos existentes do Engenheiro Jorge Cotovio onde a poupança de 40% não é divulgada publicamente).
Volto a frisar, que este assunto não tem nada haver com Ensino Privado pago (já agora, para quem passar por este blog e que paga impostos: as pessoas que pagam nos colégio Privados, os ditos ricos, também pagam impostos e voltam a pagar o ensino dos filhos e não são compensados pelo Estado poupar dinheiro. O Estado ainda ganha em impostos das ditas empresas Privadas. Mas isso são pormenores que não são para aqui chamados, mas que em países mais “evoluídos” e exigentes para com o Estado e políticos.. é entregue um cheque para o ensino…o tipo de Educação que quer para os filhos.
Estão em causa 20 000 possíveis desempregados qualificados (professores e funcionários). Com aumento de 40% do custo por aluno que transite duma Escola Privada para um Escola do Estado.
O fim de Instituições com décadas ao serviço das comunidades locais em zonas mais desfavorecidas. O impedir das classes mais podres de terem acesso a um ensino de qualidade com mais baixo custo. O direito à livre escolha de escola.
Um professor do Privado com 30 anos de serviço, fica no concurso,atrás de qualquer Professor com um mês de serviço no Público.
E se o Estado entregasse o mesmo dinheiro que dá ao ensino Público…acalmava os cépticos?? Isto foi negociado???os pais foram ouvidos???as escolas foram ouvidas??
Contributo local destas instituições ao longo da história; Decisão do Governo de forma unilateral sem negociação;
Como demonstra alguma falta de conhecimento sobre este assunto..vou tentar ajudá-lo Antes de mais vamos esclarecer-nos pois qu estamos a falar de coisas diferentes. Em primeiro lugar na distinção entre colégio Privado (aí sim, com selecção e pago) e ensino público de gestão privada, ou seja, o Privado cooperativo, onde não se paga nada e onde não há selecção dos alunos. É disto que estamos a falar!!! O ensino privado cooperativo do 2º,3ºciclo e secundário é gratuito e totalmente controlado anualmente pelo Ministério da Educação (pedagógica e financeiramente).
Neste contexto, muitos dos colégios têm grande percentagem de alunos com rendimentos no escalão A. Estes colégio apareceram a pedido do Estado, que não tinha condições para garantir ensino com qualidade em lugares longe das grandes cidades.
Vamos esta questão pelo seguinte perspectiva: o ensino nestes colégios tem qualidade? Os alunos têm condições (salas de aula, equipamentos desportivos e culturais, acesso a eventos desportivos e culturais, os alunos recebem “educação” e valores). O ensino Cooperativo fica caro ao Estado? Os edifícios e os recintos das escolas são estimados ou constroem novos de 20 em 20 anos? Os alunos estão em segurança? Se a indisciplina existe? A Taxa de insucesso escolar e de desistência dos alunos, o número de falta de professores e funcionários.
Estes aspectos não contam para formar uma opinião? Há estudos sobre todos estes aspectos e todos são favoráveis ao Ensino Cooperativo: poupam muito dinheiro ao Estado (remeto para os estudos existentes do Engenheiro Jorge Cotovio onde a poupança de 40% não é divulgada publicamente).
Volto a frisar, que este assunto não tem nada haver com Ensino Privado pago (já agora, para quem passar por este blog e que paga impostos: as pessoas que pagam nos colégio Privados, os ditos ricos, também pagam impostos e voltam a pagar o ensino dos filhos e não são compensados pelo Estado poupar dinheiro. O Estado ainda ganha em impostos das ditas empresas Privadas. Mas isso são pormenores que não são para aqui chamados, mas que em países mais “evoluídos” e exigentes para com o Estado e políticos.. é entregue um cheque para o ensino…o tipo de Educação que quer para os filhos.
Estão em causa 20 000 possíveis desempregados qualificados (professores e funcionários). Com aumento de 40% do custo por aluno que transite duma Escola Privada para um Escola do Estado.
O fim de Instituições com décadas ao serviço das comunidades locais em zonas mais desfavorecidas. O impedir das classes mais podres de terem acesso a um ensino de qualidade com mais baixo custo. O direito à livre escolha de escola.
Um professor do Privado com 30 anos de serviço, fica no concurso,atrás de qualquer Professor com um mês de serviço no Público.
E se o Estado entregasse o mesmo dinheiro que dá ao ensino Público…acalmava os cépticos?? Isto foi negociado???os pais foram ouvidos???as escolas foram ouvidas??
Contributo local destas instituições ao longo da história; Decisão do Governo de forma unilateral sem negociação;
e-mail enviado por
Roberto
Roberto
5 de janeiro de 2011 às 18:53
E novidades? Continuamos com os mesmos argumentos...
No nosso concelho tenho a impressão que temos duas escolas completamente diferentes, mas do mesmo saco: o colégio de Mogofores, tanto quanto sei, não selecciona alunos e o de Famalicão fá-lo.
Depois também se reflecte na avaliação obtida: o primeiro abaixo das públicas do concelho, o segundo acima de todas.
Peço desculpa e não quero ofender o Roberto, mas este parágrafo é ridículo: "Estão em causa 20 000 possíveis desempregados qualificados (professores e funcionários). Com aumento de 40% do custo por aluno que transite duma Escola Privada para um Escola do Estado.".
Eu tenho um amigo que vai ser despedido, se calhar vou pedir ao Estado para injectar uns euritos na empresa do patrão dele para controlarem a taxa de desemprego. :)
Querem-me convencer que os senhores ministros não sabem fazer contas, mas há por aí uns que sabem (porque têm relações com estas escolas, será?) e que vamos (Estado) pagar mais desta forma.
ahahah
5 de janeiro de 2011 às 18:53
"ensino de qualidade com mais baixo custo" está a comparar com o quê? Mais baixo que o público? O ensino público não tem qualidade? Se não tem, e concordo que há muito para fazer, há que a ter.
E acha mal que "Um professor do Privado com 30 anos de serviço, fica no concurso,atrás de qualquer Professor com um mês de serviço no Público"? Provavelmente o Roberto é um professor do privado, caso contrário conseguiria ver fora do quadrado. Se eu me candidatar a uma vaga na minha empresa actual, acho justo passar à frente de candidatos que não conhecem a casa e nunca por lá passaram. É verdade que deveria não ser tão linear (não sei se é), mas não é assim tão mau. Se eu quiser fazer carreira a sério no retalho, vou para o Continente ou para o Jumbo. Posso ir ganhar mais para o mini-mercado São Joanense, mas hipoteco um bocadinho as oportunidades de carreira. Aqui tem a sua liberdade de escolha. :)
5 de janeiro de 2011 às 18:53
Sendo apenas uma normal cidadã deste país á beira mar plantado gostaria de lhe perguntar se não estamos a falar tão só de professores. Ou há professores de 1ª (porque dão aulas no ensino público) e professores de 2ª (que dão aulas no ensino privado/cooperativo - ensino este que nasceu, como disse o roberto e bem, por necessidade e a pedido do estado).
5 de janeiro de 2011 às 18:54
O amigo Sergio Bandeira acredita nas contas deste Ministro das finanças. Não se preocupe comigo que sei fazer muitas coisas e não tenho vergonha de trabalhar.Mas já agora..selecção...tente meter o seu filho numa escola Estatal de Coimbra que tem estado à fente no ranking nacional...ver se não há selecção.E ranking não se avaliam por um ano.Os miudos não são tijolos e não são todos iguais...
5 de janeiro de 2011 às 18:54
Não me parece difícil de entender que são duas coisas diferentes e por essa razão não se podem ordenar.
Tenho um amigo professor que saiu do público para o privado porque lhe ofereceram mais dinheiro.
Outro amigo saiu do privado e foi dar aulas para o público porque tinha mais regalias.
É típico do português queixar-se sempre do que tem e esquecer-se de valorizar o que tem de bom... :)
Não acredito nas contas "deste" ministro, por princípio acredito nas contas de todos.
Posso ser ingénuo, mas permitam-me viver assim!
Não consigo encontrar uma explicação para o facto "deste" Ministro das Finanças ter implicado com o ensino privado.
Peço imensas desculpas. Com toda a sinceridade, é verdade que não me preocupo se o Roberto ficar sem este emprego. Há outros empregos, há outros professores.
Acredito que algumas escolas (públicas e privadas) seleccionem os alunos, não é por isso que passa a ser correcto.
Em relação ao ranking, como é óbvio, vale o que vale... Só poderia medir efectivamente se medisse à entrada e medisse à saída. Fogo, que estupidez interessante que eu estou a escrever... B)
5 de janeiro de 2011 às 18:55
Disse muito bem... que grande estupidez tudo o que tem escrito a respeito deste assunto TÃO Importante. Este caso não é do Roberto. È da educação. È do futuro do nosso país. Haja bom senso. Tem todo o direito de acreditar em quem quiser. Mas os constantes erros nas contas publicas são uma evidencia. Só não vê quem não quer. E já agora, responda á minha pergunta. (você é cidadão de 1ª ou de 2ª?).
5 de janeiro de 2011 às 18:55
Eu não sou professor, se é isso que se está a referir.
E a Isabel também não deve ser professora, espero eu, a julgar pela forma como escreve e pela intolerância que apresenta.
5 de janeiro de 2011 às 18:55
Sou o que sou, caro sérgio. Digo o que penso e procuro fundamentar a minha opinião. Parece-me até, muito pouco tolerável a forma como se referiu ao Roberto, aos professoes e ao ensino. E como você próprio disse.......uma estupidez...só que, nada interessante. Lamento não o agradar.....mas é a minha opinião.
5 de janeiro de 2011 às 18:56
Cara Isabel, se quer fundamentar a sua opinião, procure mais um bocadinho, porque não o está a conseguir fazer.
Mais uma vez não fundamenta nadinha do que afirma, mas eu tento adivinhar...
Se disse alguma coisa menos tolerável nas respostas ao Roberto foi sobre o "sair do quadrado" e continuo a dizer que é muito mais difícil avaliar-se estanto por dentro e sentindo na pele do que com a distância e independência que o assunto exige.
Preocupo-me tanto com os professores como com qualquer outro profissional. Peço desculpas se acha que eu deveria distinguir um pouco mais esta classe, mas eu não posso...
A estupidez a que eu me referi (e escrevi em português) é ao sistema de avaliação à entrada e à saída. No fundo só estava a dizer que o ranking nacional e outras análises estatísticas que envolvam classificações dos alunos não são bons indicadores.