Luís Santos usou e abusou da paciência de Anadienses
2/09/2012 12:14:00 da manhã Publicado por Jolly Jumper
A Assembleia Municipal é a “casa de todos”, a ninguém pertence, tendo como anfitrião o seu Presidente; o respeito pelas Instituições (que resistem a quem temporariamente as dirige) e a boa educação ensinam-nos que, perante o tom elevado e agressivo do anfitrião, devemos agir diferente, pelo que ora respondemos ao que aquele entendeu dirigir-nos, demonstrando a sua falta de razão e o total fundamento das críticas que apresentámos:
O Grupo cívico que elaborou o trabalho “Documento Verde: e Anadia?” foi criado para promover o debate descomprometido e plural e procurar soluções adequadas local e regionalmente às introduções introduzidas. Sempre defendeu um diálogo aberto entre eleitores e eleitos e uma posição municipal que se não limitasse a ser o mero somatório das posições das Freguesias, antes aproveitasse os pontos positivos e adaptasse as soluções formais do Documento à realidade de Anadia, com um estudo fundamentado. E defende que a posição municipal deveria emergir de AM, que promovesse e permitisse uma efectiva participação popular, com suficiente tempo para plasmar na moção municipal o produto do debate local.
O Presidente da Assembleia Municipal marcou sessão para o último dia do período de discussão pública, dia útil e às 14h30, com o objectivo de discutir uma moção previamente elaborada, num simulacro de participação popular.
Defendeu que a Moção da AM é o produto da verdadeira Democracia por refletir a auscultação dos fregueses nas Assembleias de Freguesia, que a AM poderia ser estendida no tempo e a moção modificada se a intervenção popular assim o justificasse, informando que começara a tratar a questão a 31/10/2011 (antes da publicação do Documento Verde!) e que estivera presente em 24 reuniões com fregueses em todas as Freguesias (numas por 3 vezes, noutras sem presença popular). Confirmou que a Moção “representava a intervenção em Assembleias de Freguesia”, revelando que as instituições funcionam por terem dado voz ao povo, equacionando a realização de referendo para esta reforma. Acusou o Grupo de falta de legitimidade para intervir por um dos membros em prévias sessões da AM não ter estado até ao fim e não ter participado!, de o Grupo se limitar a acusações sem soluções, de o trabalho não ter legitimidade por o Grupo não ter auscultado a população e de o trabalho ser uma forma de tomar o poder no Partido Socialista local!
Logo a última é ridícula e desprovida de sentido e falha totalmente o alvo por, dos 4 membros, apenas um ser militante aquando da realização do trabalho...A independência é, para o Presidente da AM, “bicho papão”: também o será com os deputados e autarcas eleitos em listas do PSD como “independentes”?! Lida-se mal com a descomprometida participação cívica e disso é exemplo a reação dos partidos locais: impossibilidade de contato (CDU), diálogo real (CDS-PP), remessa para nota de imprensa (PSD), desresponsabilização por o ónus da mudança caber aos órgãos autárquicos (JSD) e total e ruidoso silêncio (PS e JS) - o partido a que os membros do Grupo são acusados de pertencer (sem serem militantes...) e quererem controlar...
O Presidente da AM não esteve presente, como disse, em todas as Assembleias de Freguesia - caso de Tamengos. Não se dignou disponibilizar, antes e/ou depois da AM, a Moção aprovada. Não cumpriu a exigência do Documento Verde de “..ampla discussão entre cidadãos e os seus representantes nos Órgãos Autárquicos...Municipais”. Não quis discutir o tema quando o Grupo cívico lhe solicitou reunião para lhe dar a conhecer a filosofia e o produto do seu trabalho. Não poderia estender a AM temporalmente - era o último dia de discussão pública! -, não podendo justificar o tardio agendamento com o atraso na entrega das posições pelas Freguesias.
Não existe qualquer fundamento quando acusa o trabalho de não apresentar soluções, propostas, e ter sido feito de forma autista: certo que não quis dialogar com o Grupo, mas houve efetivo diálogo com diversos munícipes, com o CDS-PP, com Presidentes de Junta de Freguesia (Arcos, Avelãs de Cima, São Lourenço do Bairro, autarcas de Tamengos) e com a Câmara Municipal...Fornecemos dados fáticos e estatísticos (inexistentes nos serviços municipais), cenários de trabalho, propostas; e de forma descomprometida, sem intuitos eleitoralistas e sem querer recuperar prestígio perdido com derrotas eleitorais...
Como temiamos, a Moção aprovada - nos exatos termos em que já estava redigida antes da intervenção popular na AM! - limita-se ao somatório das posições das Freguesias, sem discussão em AM - ZERO participações populares!
Não se diga que todos os Municípios assim agiram: na Mealhada houve AM prévia à elaboração/aprovação da Moção e em Coimbra foi levado a cabo uma discussão nos mesmos eixos que preconizámos, com real debate eleitores/eleitos e com a elaboração de uma moção de base municipal, suportada por um trabalho dundamentado...
Mantemos as críticas feitas na AM: perdeu-se uma oportunidade de ouro, a questão passou entre os pingos da chuva, criando um lamaçal!
Apresentada a Proposta de Lei que corporiza o Documento Verde, 44/XII, com soluções novas quanto à Reorganização do Território, abre-se novo período e processo de discussão pública: saiba-se aprender com o erro cometido, emendar a mão e, conjuntamente com os anadienses, promover um real diálogo e lutar por um futuro melhor!
O Grupo Cívico
Texto publicado em Política Com Alma
9 de fevereiro de 2012 às 00:44
Caros:
Um desfecho previsível na "Casa da democracia" Anadiense...
Se nos agregarem ao "condado do Ribau", depois falamos...ehehehehe!
A pedir batatas aos coniventes, esperavam o quê? Aplausos...
Cumprimentos
9 de fevereiro de 2012 às 00:47
mas será que ainda ninguem percebeu.. quem estas pessoas q resolveram andar a falar do documento verde... só querem é palco.. protagonismos..!!
foram afastados (sabe-se lá pq..) dos seus partidos.. (que agora rejeitam afincadamente) e anda à procura de algo q os faça serem ouvidos!
como os artigos de opiniao já nao chegavam, e os debates (importantissimos) sobre a adopçao por casais homossexuais.. resolveram arranjar um novo entretenimento..
enfim!!!!!!
9 de fevereiro de 2012 às 00:51
caro anónimo, foi por saber que há pessoas que pensam como você que decidi repostar este texto.
Ora, o caro anónimo diz que estas pessoas não estão veiculadas a partidos políticos, ora o Senhor Presidente da Assembleia afirma exactamente o contrário! O que significa que, de facto, ninguém se interessou em saber o que é que este grupo defendia. A imagem pré concebida serviu para tirar logo a coisa pela pinta.
Ninguém se preocupou em ouvir e tentar entender o que era dito!
Fantástico! "E a Primavera desce ao longe a avenida".
9 de fevereiro de 2012 às 01:09
axo curioso esse comentario do anonimo!
dá a sensaçao de que o luis santos então é um santinho...
o homem anda furioso, porque já reparou que até na escola o deixaram cair!! e que o seu part-time como presidente da AM vai terminar em breve... e ele lá vai voltar às suas aulinhas de moral!!!
9 de fevereiro de 2012 às 08:30
O anónimo do segundo comentário demonstra bem que o anonimato é o escudo dos cobardes, pelo que pouco há a dizer...Apenas convidar o mesmo a ser honesto, a concretizar a sua verborreia escrita e assumir-se - mesmo havendo anónimos que, neste como noutros espaços, de anónimo pouco têm...
Tiago, ninguem pediu "batatas" a ninguém! A decisão cabe e tem que caber aos órgãos eleitos, nela intervêm partidos; assim sendo, voltaríamos a procurar o diálogo com todos eles, sejam ou não, como lhes chama, "coniventes".
Jolly Jumper: toca na ferida! Sabíamos os anticorpos que surgiriam e que a tacanhez de algumas pessoas nunca lhe possibilitaria querer ver, entender, discutir; como diria um "anónimo"...enfim!
Nada nos move pessoalmente contra ninguém; aberto novo período de discussão pública com a Proposta de Lei 44/XII, julgamos ser possível melhorar o processo que, mesmo inquinado, pode ajudar a conseguir uma participada e sustentada decisão que melhor sirva os interesses globais do Município
9 de fevereiro de 2012 às 09:34
Bons dias!
Se quisesse protagonismo político teria-o tido. No PS, no PSD, onde quer que fosse... Se o quisesse, andaria à procura dele e a trabalhar para isso.
Não é esse o valor que me move, nem é por aí que pretendo ir.
Se dá jeito a um profissional liberal, um advogado, ser conhecido? Pois claro que dará. Mas posso garantir que grande parte do trabalho (de recolha de dados e reunião da informação) foi realizada exatamente pelo André. Assim sendo, não vejo que o mote tenha sido a sua projeção.
Mesmo para aqueles que não acreditam, posso garantir que este grupo de cidadãos só quis fazer o que realmente lhes compete enquanto cidadãos: estimular os outros cidadãos à discussão e ao pensamento coletivo sobre uma causa nobre e importante. Por "outros cidadãos" entenda-se que contém também os cidadãos eleitos democraticamente, que nos representam em cada um dos órgãos respetivos.
Optámos exatamente por não defender uma posição para não condenar o trabalho apenas à crítica e, assim, poder se de mais fácil digestão e discussão.
Tal não aconteceu. Tudo bem... Não fico magoado nem sou piegas, mas não desisto e terei todo o prazer de continuar a fazer trabalhos deste género... por mim, por si e pelos nossos filhos...
9 de fevereiro de 2012 às 10:47
A posição que maior protagonismo político traria era nada (querer)discutir ou, fazendo-o, limitar-mo-nos a defender que nada deveria mudar!
Aos profissionais liberais, trabalhadores por contra de outrém, funcionários de entidades empresariais públicas e reformados deste Grupo não serviu de mote qualquer protagonismo - que, diga-se desde já, quando (como é o caso)é contrapoder, num Município como o de Anadia, nada beneficia...
Continuaremos aqui: militando, não militando, mas sempre com envolvimento cívico!
9 de fevereiro de 2012 às 10:52
Calma!
Será que estaremos a preparar um assalto ao Castelo?
Eventualmente será a única força partidária em que estamos a fazer um bom trabalho.
Já te estou a ver, ó André, de braço por cima do ombro do Paulinho a segredar-lhe que as obras na Curia estão a andar porque tens um pupilo na Junta. :)
9 de fevereiro de 2012 às 12:00
Estamos? Vou buscar a escada a casa, o escudo e um canivete suíço, não vão as escaramuças começar já!
E viva a Democracia!
PS: qual é mesmo o castelo que vamos assaltar?
9 de fevereiro de 2012 às 19:01
De fato há pessoas que se auto elegem como defensores de qualquer coisa e entendem que o "pobre povinho" precisa desses arautos da verdade para que lhe façam um "mapa" por onde TÊM que navegar. Parece estranho que estes tais "iluminados" ouçam mal ou então ouvem bem e percebem mal, o que é pior.
Alguns são pau para qualquer colher digo partido.
9 de fevereiro de 2012 às 19:10
Conheci um advogado que como não era conhecido na "praça" foi para o café onde estavam muita gente importante, homens de negócios, etc, e mandava a secretária telefonar-lhe pelo telefone do café, na altura não havia telemóveis, e era ouvir o empregado em voz alta «telefone para o Dr. XPTO, e isto repetido muitas vezes e muitos dias deu alguns frutos. A mente humana não tem limites para a imaginação.
9 de fevereiro de 2012 às 19:20
Anónimos embotados...
9 de fevereiro de 2012 às 21:26
Boas.
Tive a oportunidade de ler o documento elaborado pelo grupo, que merece ser discutido com seriedade e verdade, pois concorde-se com ele ou não é um contributo importantíssimo para o assunto em discussão. Gostava de ter visto tal trabalho ser feito por parte dos orgãos autárquicos e competentes. Mas disso não foram capazes! E escondem a sua incompetência desta forma, desvalorizando o trabalho de outros que deveriam ser eles a fazer. Mas de certeza que vai ser aproveitado por esses incapazes para fazerem uso dos dados nele contidos, pois sei por conhecimento próprio que nos gabinetes desses eruditos esses dados e informações não existem ou são incompetentemente incompletos.
Continuo a acreditar que esta cambada de políticos rasteiros vai acabar precisamente porque ainda há quem se digne permanecer na vertical.
9 de fevereiro de 2012 às 21:51
Pelas declarações que fomos ouvindo nos últimos tempos, o ónus de avaliação/consideração deste documento está e sempre esteve do lado das autarquias (Assembleias de Freguesia e Municipal).
Estes cidadãos usam o seu direito de cidadania para elaborarem um site, uma avaliação e umas discussões sobre algo que tem que ser decidido pelos devidos responsáveis.
E depois acusam os partidos, o presidente da AM e todos aqueles que não vestiram a sua camisola! Muito pouco ético, diga-se!
9 de fevereiro de 2012 às 22:39
Qual camisola, caramelo?
A minha camisola neste aspeto e neste trabalho é só uma: és tu! Tu, enquanto português, europeu, Homem! Tu, enquanto cidadão republicano democrata (mesmo que não o quisesses, é-lo).
Só queria que o Presidente da Assembleia Municipal de Anadia, todos os deputados, todos os cidadãos eleitos para os órgãos das freguesias e, se não for pedir muito, os cidadãos em geral se interessassem mais pelos representados do que pelos representantes.
Gostaria que a nossa comunidade fosse mais informada... claro! Mas isso não interessa a todos.
Gostaria que até a avozinha fosse ouvida, pois talvez tenha memória que destrone alguns bairrismos modernos e recentes.
Gostaria que até o jovem sem poder efectivo podesse contribuir com as suas ideias.
Sim! hehehe Há gente que pensa e tem ideias...
Mas não há problema nenhum...
Para o anónimo das 19h10m: sim, sou pau para várias colheres; e depois? Há problema?
Para o anónimo das 21h26m: obrigado! O País precisa de ti, Homem! ...e o país começa aqui!
10 de fevereiro de 2012 às 14:41
Na Proposta de Lei n.º 44/XII, Artigo 12.º, no ponto 4, pode ler-se:
"A deliberação da assembleia municipal que não promova a agregação de freguesias nos
termos da presente lei é equiparada, para todos os efeitos legais, a ausência de
pronúncia."
Então e agora?
10 de fevereiro de 2012 às 21:55
E que agregações? De que forma serão pensadas? Sê-lo-ão?
Abre-se um novo período de reflexão, de envolvimento de todos os cidadãos! E isso é o mais importante: a reflexão, o diálogo descomprometido e plural, o envolvimento cívico.
As decisões terão que ser tomadas pela Assembleia Municipal? Sim: mas devem sê-lo na sequência de um verdadeiro debate; não por questões formais, legalistas, mas por imperativo de Cidadania, para efetivar a Democracia Participativa.
Cabe a todos e a cada um dos Munícipes fazer parte deste processo global!
11 de fevereiro de 2012 às 01:20
sim! Participamos numa reunião de apresentação do Trabalho; inclusivamente serviu, atendo a estar bem elaborado e independentemente da visão que cada um tem, para utilizar como auxiliar, pois tinha dados muito importantes; e estivemos num debate promovido pelo Grupo (que, aliás, tinha mais pessoas do que todos os munícipes que vão às Assembleias Municipais durante um ano).
Com todo o respeito, não sou detentor da razão nem da sabedoria, por isso dou os parabéns à inciativa, pois tornou-nos mais conhecedores do problema, mais cidadãos!
Quanto ao resto, há sempre anticorpos para tudo... mas se está tudo bem porque vivemos em estado de necessidade???
Aproveito para informar que a nova proposta de lei prevê que se mantenham 10 das actuais 15, pelo que, se for esse o caminho, terão que existir agregassões, mas sobre tudo diálogo, transparência e muita, mas muita participação.
Mais uma vez obrigado pelo contributo, como munícipe, como deputado, enfim enquanto cidadão!
11 de fevereiro de 2012 às 18:01
Caros:
O trabalho foi feito, está disponível para quem quiser consultar (o que está a acontecer...Senão, porquê tanto celeuma!?).
A actuação das instituições oficiais é previsível na "democracia das cadeiras", para muita gente é óptimo que tudo fique como está.
Continuo a achar que a melhor solução para todos é a aposta na marca "Bairrada" e consolidação dos municípios, algo que poderia surgir inter municipalmente motivado pelas pseudo reformas do documento verde!
Esmifrar apenas freguesias é fácil, são o elo mais fraco...
André: Por mais que as decisões caibam aos executivos eleitos, haverá sempre espaço para a intervenção/discussão pública dos assuntos... Não me parece que tenha acontecido! Parece-lhe democrático?
Este episódio faz lembrar um conhecido slogan das águas...
"Tão natural como a sua sede"
ehehehhe
Cumprimentos
11 de fevereiro de 2012 às 23:19
Tiago, se ler o que escrevemos, tudo o que eu disse a respeito desta temática, perceberá que discordo e critico a atuação pouco consentânea com o que devia ser a efetiva Democracia por parte dos órgãos de poder autárquicos...
11 de fevereiro de 2012 às 23:39
E continuam...
Acordem gente!!!!
Estas pessoas hoje falaram disto, amanha inventam mais qualquer coisa para poderem vir para os jornais falar!
Desconfiem das intenções de cidadania e espírito democrático que move esta malta!
Enfim...
Anadia é palco para toda a gente dançar e cantar!
12 de fevereiro de 2012 às 00:19
Oh Anónimo, mas criticas as pessoas ou o que elas fizeram? Quem ler o que escreves fica com a impressão que tens alguma coisa contra algum deles!