Desculpem mas insisto no Canil

1/18/2010 12:00:00 da tarde Publicado por JP

Mesmo longe gosto de acompanhar a realidade anadiense.
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Há uns dias falei aqui na falta de um canil no concelho. Parece que não sou o único a ver que a falta de um canil traz problemas. E é uma lacuna que tem que ser resolvida em breve. Num dos blogues do Concelho (Alpa 1967) o tema foi nestes dias abordado.

(...) No que refere a consultar as entidades competentes referida no artigo do Jornal da Bairrada pelo actual Presidente da Junta Veiga neste momento escrevi o seu nome porque deu a cara( eu pela freguesia já dei o B. I . e o N. C. ...) passo a registar a situação gravíssima e que depois de contactar as respectivas autoridades competentes, passo a descrever : A Junta de Freguesia de Avelãs de Cima no dia 14 de Janeiro encontava-se encerrada , no local da Figueira uma cadela vadia e perigosa para as crianças do lugar vagueia pela localidade... Telefonei para a G. N. R. de Anadia...
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Disseram que o assunto pertencia à C. M. de Anadia... telefonei e disseram que o Veterenário... o sr Carlos resolveria o problema.... telefonei ao sr Carlos e o sr Carlos por telefonema pôs-me ao corrente da incapacidade da resolução deste problema porque a C. M. Anadia não dispõem do equipamento neste dia porque emprestaram o equipamento ao Munícipio de Vagos.............. " in: Alpa 1967

9 comentário(s):

  1. Artur Salvador disse...

    Não creio que o canil seja a solução para o problema em causa.
    Se virmos bem, e esta é uma opinião muito pessoal, o canil ganha importancia extrema, quando existe negligencia de quem tem animais.
    Logo, os primeiros penalizados devem ser os detentores e potenciais interessados em ter animais em casa.
    Tre um animal significa, muitas coisas, das quais destaco: ser responsavel pelo mesmo.
    Um cão na rua e uma cadela, significa que em 3 anos podemos ter, dezenas de descendentes, imaginem a proporção de juntarmos às contas mais um cão e uma cadela...
    Portanto, um canil resolve o problema no imediato, mas a par desta solução tem de existir uma estrategia sobre a posse de animais em casa e procedimentos de salvaguarda dos mesmos.
    Deixo aqui o meu contributo, porque entendo que existem dois problemas e não um, o do canil.

  2. JP disse...

    Artur, isso não é um pouco o mesmo que dizer que não é necesário haver polícia nem tribunais porque o problema está na inserção das pessoas na sociedade?

    Um canil municipal não é a solução perfeita. Não o é! Realmente a consciencialização social deveria ser mais vincada. Mas não o é. E os cães não podem continuar a vaguear pelo concelho de forma a colocar em causa a segurança, e saúde, pública.

    Talvez um canil possa ser mais que um lugar onde se abatem cães! Há de certo associações no concelho que iriam apoiar este projecto. Há formas de trabalhar diferente. É só querer.

  3. Artur Salvador disse...

    Caro JP,
    Não é bem a mesma coisa.
    O que quero dizer, é que é preciso responsabilizar as pessoas que tem animais em casa ou que os pretendem vir a ter...
    Vejo a coisa, como o procedimento que é tido para atribuição de armas às pessoas; testes e mais testes, registos e mais registos...
    Um canil resolve o problema criado até aqui e nunca resolvido; e é neste contexto que quase temos tantos cães em portugal, como residentes efectivos...
    Claro que sou todo a favor de um canil (nunca municipal) mas sim supramunciipal, na medida que é um projecto que irá sofrer de um mal vincado no país: subsidio-dependencia.
    Em lado nenhum é um projecto sustentavel, e nesse sentido são conhecidas as dificuldades de implementação.
    Portanto, não é (em meu entender) um problema de inserção das pessoas na sociedade, mas sim, plataformas de convivio dos animais com as pessoas e isso tem de ser regulamentado, porque os animais não têm ninguem que fale por eles; lutar pro eles existe muita e boa gente, mas infelizmente não chega.
    Portanto, canil sim, mas complementado com uma estratégia tendente a resolver o problema no futuro.
    mesmo porque o canil, resolve o problema de retirar os animais da rua, não resolve o problema definitivamente, isto é, depois do animal entrar no canil restan-lhe duas saidas, novo dono ou abate.

  4. JP disse...

    Quando se fala em canil municipal é (ou pelo menos deveria ser) óbvio que na realidade se aponta um projecto inter-municipal.
    E concordo com tudo o que disse.
    Creio é que o projecto do canil deveria ser tão mais abrangente que incorpora-se não só o espaço físico mas também todo um planeamento social de sensibilização e educação animal.
    Quanto à sustentabilidade económica: creio que um projecto forte e original poderá ser sustentável. Estou convicto disso.

  5. Anónimo disse...

    Um canil nao faz falta em Anadia...
    O que faz falta é um burril... pa lá meter o literio e os seus amiguinhos...

  6. Anónimo disse...

    Olha-me este!
    Não se pode tentar discutir um assunto serio, sem meter politca no meio, sempre o Literio e os seus???
    Sempre a malhar no mesmo... já é tempo de acabar com isto, daqui a 2 anos voltam à carga.

  7. Artur Salvador disse...

    Esta historia do canil, fez-me recordar que quem tem essa competencia escarrapachada na lei são as juntas de freguesia; o que poderia bem ser um projecto para, levando-o a sério, promover aquele serviço que falo, complementar a um canil; claro que com a devida delegação de competencias poderiam as juntas de freguesia, que são quem melhor conhece o povo, registar, catalogar, responsabilizar, etc.
    Portanto, está la lei, resta operacionalizar.

  8. Anónimo disse...

    A Junta de Freguesia de Arcos é que devia construir um canil em Anadia. É sua obrigação.

    Se não o faz é porque não é capaz de apresentar um projecto condigno à Câmara.

    Agora até quer que a autarquia lhe dê um terreno para construir uma sede. Já agora, o melhor é pedir para construir e pagar a sede.

  9. Anónimo disse...

    Junta de Arcos?
    Só pode tar a brincar...

    Vai o presidente da junta de Arcos construir um canil para meter os cães das outras freguesias?!

    É obvio que isso é competência da Câmara Municipal.